sábado, 19 de junho de 2010

Nova geração de prefeitos vai recuperar tempo perdido em saneamento nas cidades

Presidente Lula durante abertura oficial da 40ª Assembleia Nacional da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), em Uberaba/MG. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Convencer um administrador público a ‘enterrar’ dinheiro público fazendo obras de saneamento básico nas cidades não foi uma tarefa fácil mas o objetivo foi alcançado e as próximas gerações de prefeitos e governadores já colocam esses projetos como prioridades em suas administrações, celebrou o presidente Lula durante a sessão de abertura da 40ª Assembleia Nacional da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), realizada nesta segunda-feira (14/6) em Uberaba (MG).

Nós estamos criando uma nova geração de prefeitos, de administradores públicos, que começa a levar a sério a preocupação com saneamento básico. Falo com a convicção de um presidente que, desde que criou o Ministério das Cidades, tem brigado para que a gente crie uma carteira de financiamento de saneamento básico, para que a gente possa resolver definitivamente o problema de saneamento no Brasil.

O presidente Lula cobrou do ministro das Cidades, Márcio Fortes, a regulamentação da Lei Nacional de Saneamento, aprovada há dois anos no Congresso Nacional, depois de saber pelo presidente da Assemae, Arnaldo Luiz Dutra, que isso ainda não havia sido feito. “Não tem explicação a gente estar há dois anos sem regulamentar. Se eu procurar uma explicação, eu não encontro – a não ser que alguém não queira que chegue na mesa do presidente. Se tem, aí sim é que precisa chegar, para gente decidir o que fazer”, afirmou Lula, depois de fazer uma cobrança direta ao ministro Márcio Fortes: “Queria te dizer uma coisa, Márcio: aquilo que não foi regulamentado em dois anos, será regulamentado na próxima semana, para que a gente possa mudar de discussão”, disse.

Ouça aqui a íntegra do discurso:

Lula disse que sabe bem o que é viver em lugar que não tem saneamento básico e criticou a irresponsabilidade de governantes passados que não cuidaram do saneamento de suas cidades quando tiveram a chance. “É uma irresponsabilidade total e histórica”, afirmou o presidente, afirmando que não há glória maior para um prefeito do que saber que na cidade dele, as pessoas tomam água de qualidade e as crianças mais pobres podem andar descalças sem medo de pisar em esgoto a céu aberto.

Graças a deus temos uma geração de prefeitos que começa a pensar nisso com mais seriedade. (…) E como a gente está muito atrasado, tudo que a gente fizer ainda é pouco diante do que a gente ainda tem que correr para tirar o tempo perdido.

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