segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

JOSÉ ALENCAR, UM GUERREIRO _ Por: Delúbio Soares (*)

“A vida é maravilhosa se não se tem medo dela” (Charles Chaplin)

José Alencar trava sua maior batalha. É uma batalha de vida e pela vida. Nunca ninguém lutou de forma tão desabrida, transparente e corajosa como esse mineiro tem feito. Jamais um homem rico e poderoso comportou-se com tanta serenidade, altivez e paz diante daquela que o poeta Manuel Bandeira chamava “a indesejada das gentes”. Que exemplo luminoso o desse guerreiro!

Não há naquele hospital de São Paulo um empresário e político que agoniza. Muito menos um homem que espere o fim. Há uma lição de vida resplandecente por parte de alguém que não acredita que tudo pode acabar de uma hora para outra. Está se escrevendo um capítulo dos mais belos de nosso tempo, por um homem que se recusa tanto a entregar os pontos quanto transformar seu público sofrimento em algo piegas, melancólico ou baixo-astral. Se a vida de José Alencar é uma lição a ser seguida, sua postura em hora tão amarga é uma profissão de fé na existência humana.

José Alencar construiu trajetória excepcional de empresário pioneiro, visionário e exitoso. Foi líder de sua classe e, já maduro, aceitou o desafio da vida pública. Senador eleito pelos mineiros e vice-presidente da República na chapa de Lula em 2002 e 2006, absolutamente fiel às suas idéias ele é um conciliador nato, embora inarredável em seus princípios. Representou Minas no Senado com honradez e competência e foi para seu amigo Lula o vice que todo presidente sonha ter: leal, fiel, trabalhador, companheiro de todas as horas. Foi um dos poucos, raros, vice-presidentes que jamais conspirou contra o titular. Ao contrário, Alencar foi mais que um vice, foi conselheiro experiente e abalizado e amigo de todas as horas, não faltando ao presidente Lula e nem ao Brasil.

Sua fidelidade ao governo ao qual serviu jamais impediu que empreendesse verdadeira cruzada contra os juros altos, tomado de saudável obsessão, defendendo uma economia ainda mais aberta, dinâmica e desenvolvimentista. Foi sempre um servidor, jamais um servil. Defendeu com tamanha paixão seus postulados, acreditou de tal forma em suas idéias, lutou com tanta garra por seus ideais, que não colheu apenas entusiasmadas expressões de adesão e apoio de seus companheiros, mas também a declarada admiração de seus adversários.

Com a mesma dedicação com que abriu sua primeira lojinha na zona da mata mineira, ele ergueu fábricas imensas e modernas, empregou milhares de brasileiros, pagou bilhões em impostos, conquistou o mercado interno e partiu para além-fronteiras, mundo afora, tendo como atributos a impressionante determinação pessoal e a excelente qualidade de seus produtos. Um bandeirante moderno!

“Zé” Alencar é um desses brasileiros que já não se pertencem a si mesmos, nem aos amigos e nem à própria família. Como o Barão de Mauá, que rasgou grandes sertões e veredas com os trilhos de suas estradas-de-ferro, que plantou indústrias e não conheceu limites para o desenvolvimento; como Roberto Simonsen e os jovens industriais paulistas que acreditaram num Brasil que deixava as eleições a bico-de-pena, reconhecia os direitos dos trabalhadores e se preparava para figurar entre as grandes Nações do mundo; como os grandes construtores que toparam o desafio de JK e, ao lado dos candangos, fizeram Brasília, desbravaram o centro-oeste, abriram as grandes rodovias e realizaram as obras de infra-estrutura dos anos 50; como José Ermírio de Morais, empreendedor progressista e de larga visão, acreditando em nossa indústria de base; como o legendário Delmiro Gouveia, penetrando o interior do nordeste e implantando a indústria têxtil contra os interesses estrangeiros; como todos eles, nosso José Alencar já pertence à história, de forma edificante e perene.

O presente parece importar pouco a esse grande brasileiro. O sofrimento físico não o alquebrou. José Alencar é passado e é futuro. Sua obra é maior que sua existência física ou o seu determinismo biológico. Sua herança não constará em testamento ou espólio, mas em feitos memoráveis, em obras fabulosas, em lições excepcionais de trabalho e de vida.

Chego à conclusão de que toda a fortuna e sucesso de José Alencar são bens menores do que sua gigantesca figura humana. Ele tem sido muito homenageado e penso o quão enfadonho deva ser para ele, embora todas as homenagens sejam bastante sinceras e merecidas. É que homens como ele jamais serão eternizados por bustos e estátuas e nem reconhecidos por comendas e medalhas. José Alencar, em raro caso de justiça num país de tantas injustiças, já conhece a imortalidade em vida. E o Brasil homenageia o seu exemplo, a sua força moral, a sua alegria de viver, a sua esperança inabalável.

Orgulho-me de ter com ele convivido na histórica campanha em que nosso povo o consagrou, ao lado de Lula, para que realizassem o grande governo que mudou o Brasil para melhor. José Alencar, esse guerreiro que nos assombra e enternece com tanta coragem e dignidade, não veio à vida a passeio, veio a trabalho.

(*) Delúbio Soares é professor

Deputado Roque visita áreas de risco no Crato-CE e ajuda comerciantes prejudicados

A chuva forte que tem caído nos últimos dias no Crato, Região do Cariri tem deixado as autoridades em alerta. A infraestrutura do município não suportou os mais de 160 milímetros que caíram no último dia 28 de janeiro e deixou a cidade parcialmente destruída.

O deputado estadual Roque (PSB) visitou os pontos mais críticos da cidade neste fim de semana. O rio Granjeiro, que passa no centro da cidade, transbordou devido à força da água. Mais de 500 prédios alagados, estabelecimentos comerciais invadidos pelas águas e mercadorias levadas pela força da chuva, casas destruídas, comunidades isoladas na zona rural, árvores e postes derrubados, veículos, eletrodomésticos e móveis levados pelas águas e até uma bomba de gasolina arrastada pela correnteza.

Já os comerciantes calculam inúmeros prejuízos. Cerca de 100 estabelecimentos foram invadidos pelas águas. Para evitar que os comerciantes do Crato sejam prejudicados pela impossibilidade de emitir nota fiscal, o deputado Roque conversou com o Secretário da Fazenda do Estado, Mauro Filho, sobre o assunto. O parlamentar explica que os extravios da nota e da impressão fiscal geram multas para os comerciantes.

O objetivo é que os comerciantes não sejam multados. “O secretário Mauro Filho nos solicitou que seja formada uma comissão que representará todos os comerciantes prejudicados com a chuva e depois de diagnosticados os problemas, o secretário receberá os integrantes para tomar as devidas providências”, afirma Roque.

Segundo a Defesa Civil, 50 pessoas ficaram desabrigadas, 12 casas desabaram, 400 famílias ficaram sem abastecimento de água e 600 famílias sem energia elétrica. Além disso, cinco pontes foram destruídas. O prefeito Samuel Araripe (PSDB) decretou estado de calamidade pública.

Fontes: Gabinete deputado estadual Sineval Roque/ Jornal O Povo

sábado, 29 de janeiro de 2011

Somos filhos ingratos, por isto apanhamos

Já vi muitas imagens iguais a estas, eu que moro aqui em Ribeirão Preto e que basta o céu ficar escuro todos ficam aflitos. Nossa cidade tem o mesmo canal que atravessa a cidade e o centro é exatamente baixo também, então já fui presenciar muitas enchentes com vitimas e com perdas materiais. No mandato passado o prefeito iniciou finalmente uma grande obra para resolver parcialmente este problema, pois é de grande proporção, não se resolve assim só em um mandato. Felizmente a nossa prefeita está dando continuidade aos trabalhos, mas infelizmente ainda está ocorrendo desgraças com as chuvas de grande quantidade

Mesmo já estando acostumada e também tendo presenciado muitas vezes estas enchentes no Crato, pois morei a metade de minha vida lá, quando morava na rua dos cariris cheguei a tremer de medo vendo a água subir e nada podíamos fazer. Quando ainda era menina e estudava no grupo Francisco José de Brito, teve uma enchente desta e nós ficamos com D. Milca Noõess até de madrugada sem podermos sair porque a ponte estava coberta por água e só fomos levados para casa quando a água baixou, isto quem estudou lá nos anos 60 vai lembrar.

Neste dia, no outro canal que tem em uma rua bem no centro, não lembro o nome morreu uma jovem que era bem conhecida, ela saiu do carro e caiu no canal.

Quem lembrar deste fato, por favor passe para mim, assim meu texto dará mais veracidade aos fatos.

Em Petrolina -Pe em 1983, também fui vitima de enchentes, desta vez eu morava na rua Barão do Amazonas e foi coisa terrível, tivemos apenas tempo de levarmos as crianças para um sobrado vizinho e a enchente levou todos móveis da casa, derrubando porta com parede e tudo, foi quando resolvemos mudar para Ribeirão Preto, escolhendo um lugar alto para construirmos nossa casa, mesmo assim quando vem chuvas com vendaval ele passa derrubando árvores, telhados e o que tem pela frente.

É amigos isto já estava sendo avisado há tempos, mas nós nos descuidamos, demos de ombros e pensamos : Que nada a terra é rica e farta e Deus é bom. É verdade, mas todo presente que ganhamos temos que cuidar muito bem e pelo visto não fizemos isto.

Em alguns casos pelo menos resta a esperança que o governo seja responsável e tome conta da sua parte, para evitar tantas desgraças. E é isto que devemos cobrar de quem votamos entregando nossa cidade e nossas vidas.

Um drama ainda se vive: Pedimos chuvas para fertilizar a terra e ajudar o camponês , mas tememos da maneira que ela desaba.

Que nós tenhamos mais consciência e cuidemos para deixarmos uma terra melhor para nossos herdeiros.

ìris Pereira

Chuvas no Crato

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cidade de Crato vive sua maior enchente desse últimos 50 anos, na madrugada deste dia 28- Por Antonio Correia Lima

01 - Já no final da tarde do dia de ontem é que cheguei à residência dos meus familiares, uma casa de frente para a rua Sagrada Família e saida para a Av, José Alves de Figueirêdo, acima da Escola do Círculo Operário, antiga garagem da prefeitura, quando vim constatar de que realmente a enchente foi acima das ocorridas nesses últimos 50 anos.
A imagem acima mostra o enorme volume de barro/areia que se acumulou no pé da ladeira de São José, em frente à ponte de ferro que a enchente levou.

TODAS AS FOTOS FORAM FEITAS NO PERÍODO DA TARDE, DE 14 ÀS 17HS. DO DIA 28

02 - A imagem acima mostra o volume de pedras que se acumularam, no leito do rio, depois da ponte citada acima
03 - Aqui,à direita do canal, uma cratera já existente, aumentada com as chuvas que cairam na noite do dia 27 para o dia 28, na cidade do Crato, de aproximadamente, 163 mm


04 - As três imagens acima registram a segunda maior cratera provocada pelo grande temporal da madrugada deste dia dia 28, num ponto crítico do canal, que fica antes do Tiro de Guerra e do Ceja


05 - As três imagens acima estão indicando outras crateras no canal, no trecho acima da ponte do Tiro de Guerra, em frente ao Colégio Objetivo

06 - Presença das autoridades: O Governador em exercício, Domingos Filhos, o Chefe de Gabinete Ivo Ferreira Gomes, o Secretário das Cidades, Camilo Santana, juntamente, com o Prefeito Municipal, Samuel Araripe. Presentes , também, o Deputado Federal José Arnon Bezerra, o Presidente da Câmara Municipal, vereador Florisval Coriolano, o líder político José Ailton Brasill, e outras lideranças do município.

07 - As fotos acima mostram a maior cratera, que sem dúvidas, provocou as demais, noutro ponto crítico do carnal, na curva para chegar à ponte da Integração, ao lado da Igreja de N.S. de Fátima, do Pimenta, que por sinal, por pouco, não se foi com a fúria das águas da maior enchente dos últimos 50 anos do rio Grangeiro.
08 - Este trecho intacto fica entre duas grandes crateras, que suportou os mesmos impactos. Há de se perguntar: porque num mesmo terreno a obra se mostra resistente num trecho e noutro, não.
09 - Esta imagem, em frente ao Colégio Objetivo, mostra as duas partes do canal que nos referimos no ítem anterior.
10 - ATENTEM PARA ESTE DETALHE: Num inverno passado, nesse trecho em destaque, formou-se uma enorme cratera, tomando toda a rua, ficando a poucos palmos do edifício, visto à frente. Acontece que a empresa que recuperou o dano, fez um serviço de má qualidade, e nas primeiras chuvas, a enchente leva mais uma vez essa parte do canal.
O construtor do prédio em destaque, que por sinal morava na esquina desse quarteirão, conhecido popularmente por "Zé Pedreiro", que construiu muitos prédios no centro da cidade,
se prontifica a realizar a obra, garantindo o seu serviço, e aí está, já por alguns anos a marca da sua responsabilidade como construtor.
Aí há se perguntar mais uma vez: porque este trecho resistiu bem mais impacto que os anteriores e não se desmanchou.
11 - Um detalhe que me chamou a atenção: já mais de 5 hs, da tarde,vários postes no decorrer do canal com esse tipo de entulho, e pelo visto deve ter passado a noite. Por sinal, nesse trecho, do lado esquerdo, onde moram meus familiares, houve um grande acúmulo de arreia e esse tipo de entulho obstruiu a passagem das águas, no que provocou a entrada dessas nas residências.
Há de se destacar, também, a queixa dos moradores deste trecho, da construção recente de um muro na lateral da Escola Círculo Operário, que contribuiu, em muito para a obstrução da passagem das águas.

12 - Detalhe do início da Rua Pedro II no cruzamento com a Bárbara de Alencar, em Frente à Prefeitura, às 5 da tarde.
13 - Entrada do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, também, na Pedro II, onde as águas atingiram 1,20 mts. de altura.
14 - Comércios afetados na rua José Carvalho, abaixo da Prefeitura.
15 - Uma das ruas mais castigadas com as enchentes, cel Luiz Teixeira, a rua da Caixa Econômica.
16 - Ponto dos transportes alternativos de Ponta da Serra, na parte baixa do canal, entre o arco e a ponte do Tabajara Hotel
17 - As imagens acima e a abaixo, mostram como ainda estão as ruas Almirante Alexandrino e Santos Dumont, às 17 hs.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Casal Zé Valdo & Marly comemoram suas bodas de ouro de casamento

Realizou-se na noite desse dia 19.01 a comemoração das Bodas de Ouro de casamento do casal José Correia de Meneses ( Zé Valdo) e Marly Silva de Meneses. O evento teve início às 1930 h com a santa missa na Matriz de São José Operário, concelebrada pelo pároco Padre Raimundo Ribeiro Filho e pelo Monsenhor João Bosco Cartaxo Esmeraldo, reitor do Santuário Diocesano e auxiliado pelo diácono Dr, Francisco Dionísio Alves. Em seguida, aconteceu a recepção aos convidados nas dependências do Pólo de Atendimento Vereador Edvardo Ribeiro da Silva.

O casamento de Zé Valdo e Marly se deu no dia 19.01.1961 na Matriz de Nossa Senhora da Penha, na cidade do Crato, tendo por padrinhos o casal José Geraldo de Lima e Laíz Correia Lima e os jovens Evilásio Cirilo & Rosinha Portão.

Desse matrimônio nasceram os seguintes filhos: Maria das Graças, falecida em criança, Roselir, Rosimar, José Valdo, Rosemeyre e Lisevaldo. Esses, já proporcionaram aos pais a felicidade de contar com 11 netos.

Pelo exemplo que dão, de viveram juntos por meio século, enfrentando todas as dificuldades e dividindo todas as alegrias, é que os familiares e amigos estiveram presentes ao evento para selar as Bodas de Ouro do casal.

Por: Antonio Correia Lima




Com Reginaldo e Maria
Com Geraldo Lima e Lais, padrinhos do casamento, há 50 anos atrás

Com a filha Rosimar e netos

AMEPS parabeniza a nova mesa diretora da Câmara Municipal do Crato


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Passeio à Catingueira, com o olhar voltado ao passado - PARTE I - Por: Antonio Correia Lima


Prezados leitores, o objetivo deste trabalho é resgatar um pouco da nossa história, ao mesmo tempo em que possibilitamos aos conterrâneos que se encontram distantes, acompanhar o desenvolvimento desta região.

Após realizar idêntico trabalho com os sítios Palmeirinha dos Brito e Sítio Juá, fui procurado por alguns amigos do Orkut, da família Xenofonte, sabendo quando faria o mesmo com o sítio Catingueira.

Afora esses apelos, tenho motivo suficiente para realizar este trabalho com um carinho todo especial, é que este percurso, sede - Catingueira, fiz muitas vezes, nos idos de 1970/80, ora de carro, ora a pé, ora com a família, ora só, quando me dirigia à casa do Seu João Sátiro, avô materno dos meus filhos: Pomphílio, Dhiogo e Alana.

Quero agradecer ao amigo Giovani Batista que disponibilizou sua caminhoneta para que pudéssemos realizar o trabalho fotográfico, colaborando, também, na produção. Agradeço, também, ao Venâncio Cirilo, que atuou como motorista.

Todas as fotos foram feitas de cima do bagageiro do automóvel em movimento, no que causou a perca de alguns ângulos, mas que tentarei contemplá-los com a contextualização, que terá por base as décadas de 1970/80.

Deixo o trabalho em aberto para a contribuição das pessoas que queiram ampliar as informações aqui contidas

01 - Ponto inicial: Grupo José Horácio Pequeno, construído nos idos de 1960, agora, funcionando uma escola de E. Infantil, na rua Antonia Correia de Holanda.

02 - Ladeira de Pedro Valdevino, assim chamada pelo motivo do Sr, Pedro ter sua residência na cabeça desta ladeira, na propriedade dos herdeiros de José Valdevino da Cruz, nome de rua em Ponta da Serrada, hoje, final da rua Bernardo Vieira;

02.1 - Pé da ladeira citada acima, onde havia um grande pé de timbaúba, hoje, funcionando um bar. À esquerda, morava Seu Zé de Aquino.


03 - As duas imagens mostram a no fundo, a Ladeira de João Duarte. Á direita ficava um grande pé de juá e a grande casa de alpendre, onde morava Seu João e Dona Loanir. Nesta casa morou antes “os ventinhas”, e Seu Belo. Vale salientar que essa propriedade, hoje pertencente aos herdeiros de Belo Leite, pertenceu em finais do século 19 e início do 20, ao Sr. Daniel Xenofonte de Oliveira, onde residiu, com certeza nessa mesma casa.

Ao lado esquerdo, funcionou, nas primeiras décadas do século 20, “ a Casa da Escola”, que foi fechada na ditadura de Getílio Vargas, reaberta depois, tendo funcionado até finais da década de 50, onde aprendi as primeiras letras com a professora Lucir Duarte

04 - Baixio de João Duarte, com a vista de parte do atual bairro Barreirinho.

05 - À esquerda, Ao fundo, ver-se a paisagem que cobre o açude de Seu Belo e a saliência da Serra do Juá, que originou o topônimo Ponta da Serra. Á esquerda havia também um grande pé de cajarana;

06 - À direita , baixio de Seu belo, com vista para a pista. Neste baixio, próximo à estrada, havia uma cacimba que abastecia parte da vila, conhecida por “Cacimba de João Duarte”;

07 - A Oiticica. Aqui, iniciava o corredor de Seu Virgílio Leite. Antigamente, a estrada Crato - ­ Farias Brito dobrava por aqui, saindo no Rodeador;

08 - À direita, propriedade e residência da sra. Duzinha Batista;


09 - Corredor das Cruzes, em propriedades de Duzinha Batista e Virgílo Leite. Em outra oportunidade falaremos mais desse espaço;


10 - Á esquerda, propriedade e residência de Dona Nega Pequeno. Também; propriedade e residência de Adalgisio Leite;

11 - Corredor de Juarez Lobo em propriedade do mesmo.

12 - Ainda no corredor de Juarez, à esquerda, “ As Pombinhas”, assim chamada pelo fato de existir muitas aves do tipo codorniz , que tinham aparências de pombas.;

13 - Á direita, havia o corredor de Antonio de Rosa( encarregado da propriedade de Juarez Lobo). Havia neste lugar um Engenho de Cana - de açúcar, nos idos passados;

14 - Á esquerda, onde se ver algumas casas da vila ( que me nego a citá-la, nominalmente, por não concordar com o nome inventado), ficava a residência do Sr. Herculano de Holanda Cavalcante, pai de José c.c. Tonha. Sua propriedade corresponde a área ocupada pela atual povoação, indo até Joaquim Vieira. Se houvesse mais consideração pelos nossos antepassados , essa vila deveria receber o nome de “Herculano” ou da sua família, que trabalharam muito para conseguir essa propriedade, que ainda hoje pertence a herdeiros indiretos.

Há pouco dias, esteve aqui um dos seus filhos, o Vicente, que mora no Paraná, que demonstrou essa preocupação;

15 - Rua principal da vila do sítio Altos.

16 - Saída da vila;

17 - À direita, o Corredor de Zé Brasil, que dar acesso à propriedade da família Celestino Brasil, que tem por tronco Lívio de Souza Brasil, que era o pai de Raimundo de Souza Brasil, nome de rua em Ponta da Serra;







18 - À direita parte da construção antiga da casa de Zé de Herculano marido de Tonha irmã de Sinhá de Seu Manezin, e outros;






19 - Destaque especial, da casa de Tonha, para seu sobrinho, Francisco Correia Lima, filho de Vicente irmão de Tonha e de Celeste filha de Pedro Xenofonte,que mora no Paraná, meu amigo no Orkut, e que muito valoriza seus antepassados.;

20 - Abaixo, vista da Casa de Tonha e Zé Vitória, da Casa de Joaquim Vieira, na sua propriedade, antes pertencentes a Chico Dirude; Aqui se dá o entroncamento de estradas; á direita, para o Pai Mané. À esquerda , para a Catingueira. No fundo e no alto, ver-se algumas residências novas que serão destacadas quando realizarmos o mesmo tipo de trabalho com o sítio Pai Mané.