quinta-feira, 15 de abril de 2010

150410 - Psicologia no Cotidiano Ψ Pedofilia Ψ Por João César Mousinho De Queiroz


Pedofilia vem do grego παιδοφιλια (paidophilia) onde παις (pais, "criança") e φιλια (philia, "amizade", "afinidade", "amor", "afeição", "atração", "atração ou afinidade patológica" ou "tendência patológica", segundo o Dicionário Aurélio). A pedofilia (também chamada de paedophilia erotica ou pedosexualidade) é a perversão sexual,na qual a atração sexual de um indivíduo adulto ou adolescente está dirigida primariamente para crianças pré-púberes (ou seja, antes da idade em que a criança entra na puberdade) ou para crianças em puberdade precoce.
A pedofilia é classificada como uma desordem mental e de personalidade do adulto, e também como um desvio sexual, pela Organização Mundial de Saúde. Os atos sexuais entre adultos e crianças abaixo da idade de consentimento (resultantes em coito ou não) é um crime na legislação de inúmeros países.

A pedofilia apresenta-se com dois componentes fundamentais: A perversão da sexualidade e a utilização de outros seres humanos para satisfação própria.
Um Estado negligente e que não garante os direitos sociais de seu povo; tenta por meio do Direito Penal, da força EstadualA criação de políticas públicas eficientes voltadas para jovens e crianças é o melhor meio para desenvolver uma sociedade mais pacífica e com menos violencias, conscientizando que antes de punir deve-se ensinar a não infligir.
O perfil de um pedófilo pode ser realmente surpreendente, onde muitas vezes um amigo, parente ou apenas uma pessoa que demonstra uma conduta exemplar perante um determinado grupo de pessoas, poderá vir revelar - se um molestador de crianças com impulsos sexuais. Até a presente data todos que assistir em psicoterapias possuíam QI acima da média.

Com base no estudo de casos recentes, a Polícia Federal

brasileira afirma que, na maioria, o pedófilo é um homem

entre 30 e 45 anos, solteiro e que mora sozinho.

É reservado, inseguro e tem dificuldade de manter relações

afetivas. Muitos deles foram consumidores vorazes de pornografia adulta antes de dar vazão às suas tendências pedófilas.

Existem registros de pedofilia desde os tempos da Grécia Antiga

O constrangimento acaba sendo quando os atos de pedofilia acabam ocorrendo dentro da própria família, onde pais, tios, primos, acabam impondo a seus próprios filhos atos que os mesmos vem-se cometendo sem saber o real motivo de por que fazem tais atos com seus genitores. Perguntem aos Conselhos Tutelares?

No aspecto jurídico, o Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre a proteção necessária, porém um dos maiores problemas é a pedofilia na Internet tendo a lei nº 10.764 de 2003, modificado a redação do artigo 241 do “ECA”.

A conscientização de internautas (usuários da Internet), políticos, (responsáveis pela Legislação do País), as Famílias e a sociedade como um todo é a principal fiscalizada e colaboradora em denuncia as ações criminosas através da Internet, quando as crianças correm o risco real e imediato de serem assediadas vias Internet, raptadas para contracenarem em casos sádicos, doentios ou verem publicadas suas dores pelo sofrimento no abuso ou exploração sexual.

A comunicação é fundamental. Mais do que qualquer programa ou filho, a conversa sincera entre pais e filhos ainda é a melhor arma para enfrentar os perigos da pedofilia.

Numerosas técnicas voltadas para o tratamento da pedofilia tem sido desenvolvidas. Muitos vêm à pedofilia como altamente resistente contra interferência psicológica, e acreditam que tratamentos e estratégias reparativas são ineficientes. Outros, tais como o Dr. Fred Berlin, acreditam que a pedofilia poderia ser claramente mais bem tratada com êxito se a comunidade médica desse mais atenção ao tema. Porém, a taxa de casos muito bem-sucedidos de tratamento é muito baixa.

A terapia cognitivo-comportamental possui mais suporte em geral, onde o pedófilo aprende a associar o "comportamento pedofílico" com diversos atos considerados não-desejáveis.

A pedofilia era tolerada ou ignorada em muitas legislações dos países, o que foi sendo paulatinamente modificado com a aprovação sucessiva de tratados internacionais, que culminaram com a aprovação, em 1989, pela ONU, da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança que, em seu artigo 19, expressamente obriga aos estados a adoção de medidas que protejam a infância e adolescência do abuso, ameaça ou lesão à sua integridade sexual. A lei brasileira não possui o tipo penal "pedofilia". Entretanto, a pedofilia, como contato sexual entre crianças e adultos, se enquadra juridicamente no crime de estupro de vulnerável (art. 217-B do Código Penal) com pena de oito a quinze anos de reclusão e considerados crimes hediondos.

O F.B.I. elaborou um informe em que indica e registra uma série de símbolos utilizados por pedófilos para serem identificados entre si. Os símbolos são sempre compostos pela união dos similares, um dentro do outro. O de forma maior identifica ao adulto, enquanto que a menor corresponde a um menino ou uma menina. A diferença de tamanhos entre eles mostra uma preferência por crianças maiores ou menores quanto à idade. Os triângulos simbolizam aos homens que gostam de meninos, enquanto os corações representam homens (ou mulheres) que gostam de meninas. A mariposa personifica aquele que gosta de ambos.

Dezenas e dezenas de pedófilos que já atendi dentro e fora dos presídios em terapia individuais, nos meus diagnósticos todos eram psicopatas. Fontes:Livros, Artigos.

São Paulo 14/04/10 Artigo XVII – Psicólogo Clínico Forense. www.sosdrogasealcool.org

No aspecto

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