sexta-feira, 2 de outubro de 2009

021009 - KI DROGA! DROGAS NAS ESCOLAS



Todo mundo já tem uma idéia do significado da palavra droga. Em linguagem comum, de todo dia (“ah, que droga” ou “esta droga não vale nada” ou, ainda, “logo agora, droga”) droga tem um significado de coisa ruim, sem qualidade. Já em linguagem médica, droga é sinônimo de medicamento. O termo droga teve origem na palavra droog (holandês antigo) que significa folha seca, isto porque antigamente quase todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais. Atualmente, a medicina define droga como sendo: qualquer substância que é capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento. Existem vários tipos de drogas para diferentes usos e que apresentam efeitos diversos. Essas drogas estão divididas em algumas categorias. Conheça abaixo algumas delas:

Depressores

· Álcool-Calmantes e sedativos (soníferos ou hipnóticos) drogas que causam sono: barbitúricos, alguns benzodiazepínicos.Tranqüilizantes ou ansiolíticos - acalmam, inibem a ansiedade: benzodiazediapínicos. Solventes ou inalantes: colas, tintas, removedores. Opiáceos ou narcóticos- aliviam a dor e dão sonolência. Xaropes: com codeína ou ziprepol.

Estimulantes

Tabaco, Cocaína, crack e merla, Anfetaminas

Pertubadores

De origem vegetal:

· maconha cogumelos (psilocibina) e plantas alucinógenas (mescalina) Anti-colinérgicos (lírio, trombeteira, zabumba ou saia branca)

De origem sintética:

· LSD-25 (“ácido”),Êxtase (ecstasy),Anti-colinérgicos (medicamentos)

Outras drogas de abuso: Esteróides anabolizantes

Quanto à freqüência do uso de drogas, segundo a OMS, os usuários podem ser classificados em:

Não-usuário: nunca utilizou drogas;

Usuário leve: utilizou drogas no último mês, mas o consumo foi menor que uma vez por semana;

Usuário moderado: utilizou drogas semanalmente, mas não todos os dias, durante o último mês;

Usuário pesado: utilizou drogas diariamente durante o último mês.

A OMS considera ainda que o abuso de drogas não pode ser definido apenas em função da quantidade e freqüência de uso. Assim, uma pessoa somente será considerada dependente se o seu padrão de uso resultar em pelo menos três dos seguintes sintomas ou sinais, ao longo dos últimos doze meses:

Forte desejo ou compulsão de consumir drogas;

Dificuldades em controlar o uso, seja em termos de início, término ou nível de consumo;

Uso de substâncias psicoativas para atenuar sintomas de abstinência, com plena consciência dessa prática;

Estado fisiológico de abstinência;

Evidência de tolerância, quando o indivíduo necessita de doses maiores da substância para alcançar os efeitos obtidos anteriormente com doses menores;

Estreitamento do repertório pessoal de consumo, quando o indivíduo passa, por exemplo, a consumir drogas em ambientes inadequados, a qualquer hora, sem nenhum motivo especial;

Falta de interesse progressivo de outros prazeres e interesses em favor do uso de drogas;

Insistência no uso da substância, apesar de manifestações danosas comprovadamente decorrentes desse uso;

Evidência de que o retorno ao uso da substância, após um período de abstinência, leva a uma rápida reinstalação do padrão de consumo anterior.

É importante ressaltar que a violência escolar não vem desacompanhada de outros fatores. Não é algo que surge e termina dentro da sala de aula. É apenas uma das facetas dos variados tipos de violência que acercam o jovem diariamente: a violência familiar, social, estatal, verbal, física, comportamental, entre tantas outras. O aluno influenciado por tipos de violência em casa ou na rua é meio de transporte para que esta violência adentre as escolas.

Um dos principais motivos da violência escolar está no uso e no tráfico de drogas (ilícitas ou não). Muitos alunos usam e comercializam drogas dentro e nas proximidades da escola. Isso também atrai maus elementos para os arredores das instituições.

“27% das escolas pesquisadas NO ESTADO DE São Paulo relataram que alunos portavam e consumiam bebidas alcoólicas durante as aulas. 19% das escolas foram invadidas por estranhos, com objetivo de furto, roubo, estupro, tráfico, de drogas. 18% acusaram porte ilegal de armas, por parte dos alunos.”

A solicitação de um bom policiamento às autoridades, como se já não fosse um dever, pode ajudar. Às vezes, apenas a presença de uma viatura da Guarda Municipal já é o suficiente para intimidar possíveis problemas nas saídas das escolas e o comércio de drogas – pelo menos em frente aos portões.

Aqui cabe a ressalva a nossa polícia é de Repressão e não de PREVENÇÃO.

Um levantamento publicado pelo jornal argentino Clarín, no ano passado, mostra que o Brasil é o 3º em uso de cocaína na América do Sul,

“1,7% dos brasileiros matriculados no ensino médio já consumiram a droga.”

O Brasil perde apenas para a Argentina e para o Chile. Isso pode nos dar uma idéia de como o problema é grande.

Mas, não é fácil nós terapeutas familiares vivencíamos muito isso, os pais descobrirem que seu filho-aluno se envolveu com drogas dentro da escola, municipal, estadual ou particular. Aqui em São Paulo, já temos clientes que estão processando as escolas e essas pagam os honorários para o tratamento dos clientes principalmente adolescentes.

Não pensem que não atendemos filhos e netos de: Vereadores, Prefeitos, Deputados e Senadores, atendemos sim senhor. A diferença são as possibilidades de um rápido e bom tratamento dos outros mortais. Assim como também atendemos filhos e netos de professores e diretoras.

Pais.....participem da escola,só ir mas reuniões de pais-mestres é muito pouco, tornem-se amigos dos professores de seus filhos.

Professores......inventem, criem, trabalhos de prevenção anti-drogas,

Alunos......exijam, mais material, palestras, debates,visitem clientes de recuperação.


São Paulo, 02/10/09-João César Mousinho de Queiroz –Terapeuta Familiar –Forense www.sosdrogasealcool.org

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei o blog, o assunto é de extrema importância estarei envindo aos meus amigos para que conheçam também. Quero continuar recebendo todas às inrmações possíveis. Cristina