sexta-feira, 7 de maio de 2010

PROJETO FICHA LIMPA

Petista elogia o projeto

7/5/2010

A preocupação agora é com a votação das emendas que podem desvirtuar a ideia inicial do próprio projeto

A conclusão da votação do projeto Ficha Limpa na Câmara dos Deputados ficou para a próxima semana, mas na Assembleia Legislativa o deputado Artur Bruno (PT) já comemora a possibilidade de ver o projeto posto em prática. Segundo Bruno, caso o Ficha Limpa seja aprovado, ele vai se somar a avanços importantes no processo eleitoral, como o uso da urna eletrônica.

O parlamentar argumenta que o projeto Ficha Limpa é uma campanha da cidadania liderada pela Igreja Católica e apoiada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entidades sindicais e estudantis, que segundo ele, tentam dizer que a sociedade já não suporta mais o grau de corrupção e de falta de credibilidade na classe política brasileira.

"O projeto Ficha Limpa quer melhorar o nível do político brasileiro. A Câmara dos Deputados ouviu e percebeu que a sociedade tem uma posição clara, de não aceitação de certas práticas políticas. O projeto é de iniciativa popular e recebeu 1,6 milhão de assinaturas", disse.

O parlamentar pontua que o projeto quer tornar inelegível o candidato que não tenha vida proba. No início, lembra, o projeto tornava inelegível o candidato condenado em primeira instância, mas houve mudanças e agora a condenação terá que ser por um colegiado. "Creio que foi um avanço", opina.

Rigorosa O petista ressalta que outro projeto de iniciativa popular, liderado pela Igreja Católica, já teve êxito no Congresso nacional. Em 1999 foi aprovada a proposta que garante punição para quem é flagrado comprando votos. "Hoje a legislação é rigorosa. E se depois de eleito houver comprovação, o político pode ser cassado", alega.

O deputado Moésio Loiola (PSDB) acredita que se o projeto Ficha Limpa for aprovado vai gerar uma mudança de cultura do País. Entretanto, o tucano acredita que as emendas podem "aleijar" totalmente o projeto.

Para o deputado Luiz Pontes (PSDB), é preciso exigir do próximo Presidente da República compromisso com a reforma eleitoral. Ele diz que chega a ser "vergonhosa e podre" a política vivenciada atualmente, onde a ideologia e a fidelidade partidária que prevalecem é o dinheiro.

O deputado Welington Landim (PSB) chegou a afirmar que se envergonha em dizer que é político, não pela sua atuação, mas pelos escândalos.

FONTE DIÁRIO DO NORDESTE

Um comentário:

Antonio Alves de Morais disse...

Todos dizem a mesma coisa, mas na hora de votar a lei se escondem por traz dos Maluf, PMDB todo, grande parte do PT, e, o presidente usa sua popularidade para passar a mão na cabeça dos envoldidos. Tuma Junior foi o ultimo exemplo.