sábado, 9 de outubro de 2010

Terapia do Riso II – Por João César Mousinho de Queiroz

Terapia-Toda intervenção que visa tratar problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos, emocionais, suas causas e seus sintomas, com o fim de obter um restabelecimento da saúde ou do bem-estar;

Riso - Sensação de prazer, de estar bem. O que combina com riso é prazer.

Gelotógos(do grego gelos- riso) Estudiosos do Humor,Outros estudos, no entanto, não puderam comprovar a influência do Riso sobre a reação hormonal ao stress. Um motivo possível da falta de conclusão é o fato de as formas de humor ser extremamente variadas – da leitura de um gibi ou audição de um gracejo, passando pela auto ironia, sarcasmo, jogo de palavras, riso ou tiradas cômicas por embaraço, inveja ou malícia, até cenas do estilo de Gordo e o Magro.

Por outro lado nem todo Riso implica em humor. O psicólogo Roberto Provine, da Universidade de Maryland, em Baltimore, Estados Unidos, descobriu que apenas cinco das 20 risadas que um adulto dá, média, em um dia tem base humorística. A maior parte desses Risos mudos e das risadas discretas transmite mensagens como concordância e simpatia, expressas empatia e identificação ou disfarça agressividade, irritação ou tédio e exclui outras pessoas.

Assim, no que diz respeito aos efeitos medicinais, deve-se diferenciar mais detalhadamente o Riso do Humor. Este último indica principalmente um desempenho menta, a capacidade de enxergar situações ou pessoas de formas bastante específicas.

Consequentemente, vários pesquisadores buscam a chave para os benefícios da piada mais nos pensamentos do que nas reações psicológicas imediatas.

Para o psicólogo da Universidade de Zurique Willibald Ruch, estudioso do tema, há uma relação à resiliência e a postura bem-humorada diante das mais variadas situações cotidianas.” O Humor fortalece o psiquismo e ajuda, as pessoas a enfrentar dificuldades”.

O Humor também tem sido utilizado atualmente nos cotidianos com pessoas idosas e doentes incuráveis. Em um trabalho publicado em 200, que traz uma visão geral de 88 estudos sobre o uso do Humor em enfermeiras nos últimos 30 anos, porém, as pesquisadoras escocesas May McCreaddlle e Sally Wiggins reclamam da falta de mais estudos.

Isso nos leva a pensar que os pesquisadores ainda têm muito a fazer. De qualquer forma, porém o cetiscmo em relação a abordagem com base no Humor parece ter cedido lugar a um forte interesse. Sem dúvida o trabalho do pesquisador Patch Adms, que influenciou a criação de grupos como O Doutor Da Alegria, no Brasil ajudou nesse percurso – e fez muitos doentes sorrirem. Mas nem só os doentes se beneficiam de uma postura mais leve e alegre. Pessoas saudáveis, com senso de Humor, costumam serem mais flexíveis menos dogmáticos e conseguem tolerar cada vez mais a Resiliência: firmes convicções religiosas, por exemplo, ajudam a suportar golpes do destino e reduzem o risco de Depressão, segundo o estudioso Sebastian Murken, da Universidade de Trier.

O senso Individual de Humor é medido, por exemplo, pelo teste State-Trait-Cheerfulness-Inventory(STCI), um questionário desenvolvido por Ruch e colaboradores, na metade da década de 90.

As questões do STCI distinguem entre o estado momentâneo de Humor( state)desencadeando, por exemplo, por algo engraçado e a tendência duradoura (trait) de prestar à atenção em coisas engraçadas ou mesmo produzí-las.

Como demonstrou uma pesquisa realizada pela internet com mais de 10.500 pessoas, a satisfação vital aumentava de forma proporcional a tendência ao Humor: no balaço final, quem dá valor ao Riso parecer ser mais feliz e mais tolerante ao chegar em casa do trabalho cansado.Continua.

ArtigoXXV São Paulo,09/10/10-Filho de D.Nair e Seu Mozin.Fontes:DIVERSAS-E-mails-www.sosdrogasealcool.org-Comunidade:www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?

Nenhum comentário: