terça-feira, 28 de setembro de 2010

TV RECORD Trocas de farpas marcam debate

Os candidatos chegam ao debate realizado ontem, que foi marcado pelas críticas
FOTO: CACALOS GARRASTAZU/OBRITONEWS


27/9/2010

Serra disse que os petistas são "ingratos" com o sucesso do governo FHC, pois deram sequência ao Plano Real
Rio de Janeiro. O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou no debate dos presidenciáveis, na TV Record, ontem, que não tenta se desvincular do governo Fernando Henrique Cardoso, mas que foi escolhido por sua biografia. "Não fui patrocinado por ninguém especificamente. Alguém que apontou o dedo e disse: ´Ele vai ser o candidato´. Fui escolhido em função da minha biografia", disse o tucano.
Dilma, por sua vez, criticou Serra por utilizar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu programa de TV.
"Considero muito estranho que Serra use a imagem do Lula à noite e de dia faça crítica. Fizeram oposição muito raivosa durante o nosso governo."
Serra disse que os petistas são "ingratos" com o sucesso do governo FHC. O tucano ressaltou que os avanços econômicos obtidos pelo governo Lula ocorreram graças a ações do governo anterior, do tucano Fernando Henrique Cardoso.
Para Serra, o temor evocado por alguns setores da sociedade antes da eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, não se justificou exclusivamente pela continuidade da política econômica iniciada pelo governo do PSDB.
"O medo não se justificou porque o governo Lula não mudou a política econômica", afirmou. O candidato do Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) procurou vincular o governo Lula a corrupção e atacou Marina por "não enfrentar poderosos". "Competência ela tem, o problema é enfrentar os poderosos. Engoliram os transgênicos, a transposição do rio São Francisco, as florestas", disse Plínio.
Serra foi alvo de Marina por duas vezes. Na primeira pergunta, questionou Serra sobre cortes de verbas em programas sociais em São Paulo. Ela disse que as promessas do candidato do PSDB não encontram "respaldo na realidade".

Fonte Diário do Nordeste

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