220410 - Raul Seixas Coover anima segunda noite de Festa de São José

Na primeira noite da festa de São José Operário de 2010, a animação da parte social ficou a cargo o Coover do Raul Seixas, que agradou a todo o publico presente, a ponto dos organizadores prometerem trazer de volta a mesma atração, em outra noite a ser combinado. Vejamos o que diz o jornalista Antonio Vicelmo sobre o artista

“Raul Lampião, simbiose de Raul Seixas e Virgulino Ferreira, o conhecido Lampião do Nordeste, é o personagem incorporado por Antônio Carlos da Silva, no Crato (Foto: ANTÔNIO VICELMO)Personagem que mescla o perfil de Raul Seixas e Lampião é a atração para publicidade de lojas no Crato. Crato. Uma simbiose de Raul Seixas com Lampião. Com esta mistura de “rock and roll” e xaxado, o artista de rua Antônio Carlos Ricardo da Silva, conhecido por “Raul Lampião”, conquistou o público, fazendo publicidade de lojas nas ruas do Crato. O sincronismo dos dois personagens numa só pessoa chama a atenção dos transeuntes. O biotipo, a barbicha, a voz e os trejeitos irreverentes são de Raul Seixas, o “Maluco Beleza”, que em suas letras musicais abordava, com igual desenvoltura, temas tão díspares quanto sentimentos humanos, críticas ao sistema político, esoterismo e agnosticismo”.

Início

“A história de Raul Lampião começou em Fortaleza, no final da década de 1980, aos 14 anos de idade. Sob o impacto emocional da morte de Raul Seixas, em 1989, o menino rebelde, criado solto nas ruas da Capital cearense, tornou-se “cover” de Raul, mas sempre pensou em morar no Interior. Amante da natureza, foi para o Crato, onde encontrou a tranquilidade que procurava, mas não conseguiu “emplacar” o seu personagem Raul Seixas. Foi aí que surgiu a idéia de incorporar o personagem de Lampião que, segundo afirma, faz parte da história sertaneja. Nas primeiras apresentações como “Rei do Cangaço”, não faltou gente para assistir, lembra o artista, acrescentando que, a partir daquele momento, descobriu que a saída era explorar a imagem de Lampião. Hoje, aos 35 anos de idade, ele só acalenta um sonho: quer ser radialista, “ou melhor, um comunicador”, como faz questão de esclarecer, para valorizar o seu sonho original”.

FONTE: ANTÔNIO VICELMO Diário do Nordeste