Chama-se Drag Queen o homem que se veste com roupas exageradas femininas estilizadas, e drag king amulher que se veste como homem. A transformação em drag queen (ou king) geralmente envolve, por parte do artista, a criação de um personagem caracteristicamente cômico e/ou exagerado.
Drag queens ou Drag kings são artistas performáticos que se travestem, fantasiando-se cômica ou exageradamente com o intuito geralmente profissional artístico. No mais das vezes, apresentam-se emboates e bares LGBT, embora haja drags que façam eventos para público misto e heterossexuais, como animação em festas de casamento, debutantes, formaturas etc. Muitas fazem também correio eleganteou correio animado, levando mensagens de amor ou felicitações com performances características.
O termo drag queen é uma gíria que surgiu por volta de 1870, tanto no mundo gay quanto no teatro. E quem pensa que aqueles homens vestidos de mulher de forma exagerada se assemelham à "rainha dos dragões" numa abreviatura de "dragons" e uma relação com sua feiura pode até ter uma certa lógica. Mas, está longe das hipóteses que explicam a origem da expressão. Na verdade, drag não tem nada a ver com dragon. Alguns entendem que a expressão parte do significado de "drag", que em seu sentido mais amplo quer dizer vestir qualquer roupa que tenha um significado simbólico, como roupas apropriadas ao gênero: vestir-se de mulher ou de homem. Outros defendem que, na verdade, "drag" seria uma sigla para "dressed as girl" (vestido como menina). Em contrapartida, existiriam os "drab" - "dressed o boy" -, mas essa nunca pegou.
A hipótese mais aceita, entretanto, vem de "drag" no sentido de "arrastar" e se relacionaria com os imensos e pesados vestidos usados no final do século XIX, que faziam com que o homem vestido de mulher literalmente se arrastasse nos palcos. A tradição do transformismo se manteve entre nós, o que criou uma associação direta entre ser gay e ser drag queen que nem sempre existe. Tanto homens atrozes quanto gays podem se montar de drags.
Como liberal e profissional da área do comportamento humano, sou a favor da liberdade de expressão e pensamento. Mas devemos ter em mente que direitos implicam também em deveres. Portanto, não sou contra drag queens fantasiadas de quer que seja, mas também reconheço o direito de comediantes imitarem gays. Por falar nisso, o Exército dos EUA está abrindo as portas para os assumidamente gays poderem servir "à pátria que eles tanto amam", segundo o presidente Obama; como somos atrasados. Ensinar a conviver com a diversidade, isso é que as escolas e o Ministério da Cultura deveriam fazer.
Segundo pesquisas realizadas por Juliana Frota da Justa Coelho – psicóloga e mestra em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC,as drags queens, assim como as transformistas, “montam-se” e “desmontamse”. No entanto, sua montagem difere das outras a partir da forma como os signos masculinos e femininos são performatizados. Exibem um corpo adornado por um feminino muitas vezes considerado exagerado para os padrões heteronormativos, porém nem sempre fazem questão de esconder traços fenotípicos atribuídos ao homem, como pêlos no peito e nas pernas. Dessa forma, deixam escapar que sua versão de “feminino” não precisa necessariamente esconder tudo o que diz respeito ao “masculino”. No entanto, no momento em que estão montadas (geralmente em eventos festivos), seus “nomes de guerra” são femininos, podendo também sê-lo em outros contextos, mesmo que em menor frequência. Ressalte-se que a montagem drag também faz uso de signos que remetem a características surreais, sendo isto uma das principais diferenças dessa categoria em relação às outras. Nas palavras de Gadelha (2007): “o corpo montado de uma drag pode ter asas como as de um dragão; possuir seios; ter chifres; seus olhos podem ser marrons, vermelhos, violetas ou de qualquer outra cor”
Drag queens ou Drag kings são artistas performáticos que se travestem, fantasiando-se cômica ou exageradamente com o intuito geralmente profissional artístico. No mais das vezes, apresentam-se emboates e bares LGBT, embora haja drags que façam eventos para público misto e heterossexuais, como animação em festas de casamento, debutantes, formaturas etc. Muitas fazem também correio eleganteou correio animado, levando mensagens de amor ou felicitações com performances características. Chama-se drag queen o homem que se veste com roupas exageradas femininas estilizadas, e drag king amulher que se veste como homem. A transformação em drag queen (ou king) geralmente envolve, por parte do artista, a criação de um personagem caracteristicamente cômico e/ou exagerado.
Em São Paulo, o musical Segunda Acontece, que está em cartaz há três anos traz as drag queens mais famosas do Brasil: Boo, Divina Núbia, Lllady Meteora, Salete Campari e Silvetty Montilla mostram todas as segundas-feiras no palco do Café Concerto Uranus um espetáculo que mistura humor e música, que contiagia a platéia.
As drags contrapõem-se à idéia da identidade como algo fixo, discussão esta já celebrada na Psicologia Social por autores como Ciampa (1984), que desenvolve uma compreensão da identidade comometamorfose. Face ao exposto, basta verificar como se processa a formação da identidade sexual dasdrag queens, com o objetivo de esclarecer alguns aspectos que constituem e caracterizam este grupo e seus membros em particular, concebendo novas formas de compreensão das políticas identitárias que superam as dicotomias entre masculino e feminino a partir da teoria queer.
As drags ressaltam suas características caricatas que lhes permitem autilização dos mais diversos e variados acessórios na constituição de suas personagens feminino-masculinas. A imagem de uma drag queen vem sempre associada aos conceitos de beleza, sedução e vaidade. Ao se constituíremdrags, os sujeitos passam por um longo processo de transformação, buscando um "outro" não acessível, senão por meio de sua montaria (Louro, 2004). Esta se refere ao ato de constituir a personagem feminina com adereços, nome próprio e características femininas. Os sujeitos, quando montados de drag, unem, em um único corpo, características físicas e psicológicas de ambos os gêneros, sendo e estando masculinos e femininos ao mesmo tempo, em um jogo de composição de gêneros que questiona a rigidez do conceito de identidade.
No que se refere à expressão e comunicação das drag queens, comunicação aqui entendida como troca, entendimento, compreensão, o grupo mantém um vocabulário próprio, constituído de regras performativas, as quais são uma série de recursos específicos de linguagem e fazem com que haja um domínio semântico desempenhado por elas, a partir dos lugares e posições que ocupam dentro de um determinado contexto. Para as drags, a fala está sempre presente ao lado do corpo que está sempre em transformação, manifestando, por meio desta corporalidade, a ambivalência dos signos femininos e masculinos. As palavras escolhidas pelas drag queens colaboram, de modo decisivo, para a formação de sua imagem. O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que se comunicam, têm acesso à informação, personificam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo específicas.As drags têm saído dos espaços exclusivamente GLBTT para executarem performances em variados e diversos ambientes de socialização.
Fontes: Livros, Artigos, Jornais.
Não as olimpíadas, Não a Copa do Mundo. SIM A UMA POLITICA HABITACIONAL DIGNA.
São Paulo 11/04/10 Artigo XVI – Psicólogo Clínico Forense. www.sosdrogasealcool.org
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