quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Passeio à Catingueira, com o olhar voltado ao passado - PARTE II - Por: Antonio Correia Lima


25 - Vista da vila a partir de Joaquim Vieira;

26 - Vista da região do sítio Altos de Baixo, a partir da ladeira de Joaquim Vieira;

28 - Depois da ladeira de Joaquim Vieira, vista da Serra do Juá, com destaque da grande Pedra , que fica nas Pombinhas;
29 - Propriedade dos herdeiros de Joaquim de Costinha, nos fundo, morros da Serra do Juá, onde irá passar o canal das águas do Rio São Francisco, de acordo com o Projeto do Cinturão das águas.

IMPORTANTE:
O canal do Cinturão das Águas que sairá de Jati CE, seguindo o entorno da Chapada do Araripe, cortando, no município do Crato, as nascentes dos rios Grangeiro, Batateiras e Carás, indo até o rio Cariús, passará pelo sopé da Serra do Juá, aproximadamente, neste trecho

30 - Aqui fica a casa antiga de Zé de Pedro, na cabeça da ladeira, ainda na propriedades dos herdeiros de Joaquim de Costinha;

30.1 - Residências atuais dos familiares de Zé de Pedro;

31 - Cova da Nega: em finais do século 19 foi sede da propriedade de mesmo nome, pertencente ao Sr. Pedro Soares Celestino, senhor de escravos, ancestral da família Celestino da nossa região. Dizem os mais velhos que aqui uma onça comeu uma negra escrava que ia fugindo dos seus donos;
ENTENDEMOS QUE A COVA DA NEGA REPRESENTA O LIMITE ENTRE AS TERRAS DO SÍTIO ALTOS E SÍTIO CATINGUEIRA

33 - Vista da Vila Porfírio;

32 - Ladeira da cova da Nega. Ver-se também um monumento erguido a  São Francisco por Maria Zenilda Brito ( filha de José de Souza Brito) na propriedade da família;
ENTENDEMOS QUE AQUI, NA PROPRIEDADE DOS HERDEIROS DP SR. JOSÉ DE SOUZA BRITO- SEU ZÉZIM, INICIA O SÍTIO CATINGUEIRA.

34.1 - Açude de Zezinho de Brito;

35 - Casa da fazenda, que morou  Dedé, depois, Padim ( Afonso Aldenir Brito), ambos filhos de Seu Zezim de Brito




36 - Corredor de Antenor;
37 - Vista parcial do baixio dos Xenofonte

37.1 - Ladeira da Vila Porfírio, onde morava Seu Pedro Xenofonte;

38 - Aqui ficava a casa de Seu Zezim de Souza, em propriedade do mesmo;

39 - Casa de Antonio de Edmilson Pequeno, antes moradia dos seus pais, em propriedade da família, que pertenceu antes a Zé de Sá, sogro de Edmilson. Entre a casa de Seu Zézin de Souza e a de Antonio de Edmilson, havia uma pequena casa, do mesmo lado, onde morou Vicenato e também Seu Zé Tindó.

39.1 - Casa atual de Antonio de Edmilson, antes, de Seu Belo, na mesma propriedade;


39.2 - Corredor de Antonio de Edmilson;

41 - Na primeira propriedade de Seu João Sátiro: a casa de Zé Jaime e de Giovani( depois, de Leda e Antonio). Na primeira propriedade de Gilberto Xenofonte: a casa de Zé Cássio. Aqui ficava a casa antiga de Antonio Xenofonte, que foi herdeiro do Velho Daniel das duas partes de Seu João Sátiro, da de Gilberto e da de Rosalvo;

42 - Aqui terminava o meu percurso, nas décadas 1970/80, na casa de Seu João e Dona Marieta, na segunda propriedade do casal. Em frente, ficava a casa de Pepeta, onde morava o Zé Pelado, que ficou paralítico por muitos anos por causa de um acidente carregando um pau para a construção da capela de São José nos idos de 1930/32;

43 - Propriedade e residências dos herdeiros do casal Rosalvo e Loreto Xenofonte. Rosalvo, filho de Antonio Xenofonte, Loreto, de Seu Manezin;






44 - Aqui, passa o Riacho da Catingueira. As casas acima, a primeira é a de Sheyla filha de Edenir e Antonio Almeida, portanto, neta de Seu Manézin. A segunda, é a de Antonio Flávio filho de Gilberto Xenofonte e Divina, que era filha de Bezinha irmã de Dona Sinhá;
45 - Grupo Escolar Antonio Xenofonte de Oliveira, desativado, há alguns anos, numa decisão equivocada do Poder Público Municipal, na propriedade de Gilberto. Ao lado, a casa do mesmo;

47 - Casa de Alberto e Zélia, sendo ele filho de Paulo Xenofonte, e ela, neta de Maria Xenofonte, irmã de Seu Paulo

49 - Vacaria de Alberto, e nos fundos, a residências de Expedito e Albertina ( filha de Paulo Xenofonte) e a de Zé Xenofonte, que é filho de Seu Manézin.

50 - Estamos próximo à entrada para a casa de Seu Manézin, onde deveria haver outra imagem mostrando o entroncamento das duas estradas: a que vai para seu Manézin e a que segue no sentido das Lajes, como isso não aconteceu, vamos fazer as devidas citações. Do lado direito havia a casa antiga de Zé Xenofonte, filho de Seu Manézin. Desse mesmo lado, e mais para cima, havia a casa antiga de Expedito e Albertina.
Ainda no sentido das ages, e do lado esquerdo, mais acima, havia a casa de Dona Rosa e Seu Ananias, local de atração das pessoas da comunidade;

53 - Casa nova do Seu Manézin e Dona Sinhá, construída no lugar da antiga, na década de 70/80. Quero aqui fazer um registro que está vivo na minha memória: Nunca fui de freqüentar a casa de Dona Sinhá e os contatos com ela foram poucos. Mas certa vez ia passando em frente da sua casa, e por achar que ela não me reconheceria, fui passando, como se diz, “ de fininho”, quando ouvi sua voz, dizendo: “ oi Toinho, tudo bem”? Isso me deixou impressionado com o seu nível de atenção com as pessoas.
Para enriquecer este trabalho trago um fato, que acredito ser do desconhecimento de muitos da família: Dona Sinhá seria a segunda esposa de Seu Manézin. Vejamos este documento que transcrevi, na íntegra, dos livros da Igreja.
DENUNCIAÇÕES : 1º, 8 E 15 de novembro de 1903
Confavor de Deus quer casar-se Manuel Xenofonte de Oliveira filho legítimo de Daniel Xenofonte de Oliveira, e Anna Maria de Oliveira, com Raimunda Duarte de Meireles filha legítima de José Duarte Pinheiro, e Suzana Leite de Meireles. Os nubentes são naturais e moradores nesta freguesia do Crato. Já estão dispensados pelo parentesco que estão ligados.

54 - Vista da vazante de Seu Manézin, onde hoje funciona a Sede do Projeto Verde Vida;
55 - Por falha do fotógrafo, deixamos de registrar a casa atual do Seu Zé Xenofonte , nas imagens padronizadas, mas, utilizamos esta copiada da página da sua neta Cristiane. Ele é filho de seu Manezín e casado com Dona Josefa Brasil;

56 - Esta é a sede do Projeto Verde Vida, uma ONG idealizada e criada por Marcos Xenofonte, que é neto de Seu Manézin;

57 - Na foto, o Giovani Batista indicando a casa do Giovani Sátiro. A pequena casa nos fundos, na época em referência, morava o casal Zé Maciel e Maria Velha, que era irmã de Pepeta e Pixaim. Giovani, que é filho de Seu João Sátiro e Dona Marieta é casado com Maroni filha de Seu Bernardo e Dona Eulina ( primos legítimos), sendo Bernardo filho de Maria e Eulina, de Seu Manézin). Zé Jaime , irmão do Giovani é casado com Maroly, outra filha do Seu Bernardo;

59 - Aqui, o ponto final do nosso percurso, no famoso açude da Catingueira ou açude do Seu Manézin. O Giovani Batista está indicando a capelinha dedicada a São José Operário, construída por Marcos Xenofonte, há alguns anos. Nos fundos, também, o morro, que tem no seu sopé, uma espécie de fonte, que tem a as pedras sobrepostas, que é conhecida por : a “Casa de Pedra”
IMPORTANTE:
Águas do São Francisco deverão passar por aqui e , logicamente, deverá alimentar este açude, e outros que se encontrarem na região onde passará o Canal do Cinturão das Águas, que partirá de Jati CE, seguindo o entorno da Chapada do Araripe, cortando, no município do Crato as nascentes dos rios Grangeiro, Batateiras e Carás, indo até o rio Cariús


NOTA: PEDIMOS A TODOS QUE TEM INTERESSE NESTE ASSUNTO QUE NOS FORNEÇAM MAIS SUBSÍDIOS PARA ENRIQUECERMOS ESTE TRABALHO.

9 comentários:

Arcoiris No Horizonte disse...

Amigo confesso-lhe que não lembro de nenhum percurso, mas que vivi lindos momentos ali no açude, quando eu era mocinha e muito depois em 80 estive lá com Eldenê e Vicente Angelo e Rosa Souza do Pai Mané, nesta ocasião eu amamentava o Meu filho roberto e que por estar com catapora não foi conosco e meus seios encheram demais e doeiam muito e lá na casa tinha uma mulher com um bebê que também amamentava e foi muito generosa comigo colocando seu filho para mamar do meu leite.
Não lembro o nome das pessoas, só lembro que ela e o bebê eram morenos claros.
Os homens foram para pescar, pois lá dava muitos peixes e nós mulheres fomos para nos divertimos. O Meu fusca na época era branco e o do Vicente ângelo era verde.
estão aí minhas lembranças.
As fotos estão coisa maravilhosas, parabéns mesmo.
E você narra muito bem o território e o conteúdo.
ìris Pereira

Luiz Lisboa disse...

Iris, até em férias Deus concede à vc fazer o bém.Iris não é brincar de gato e rato mas não estou conseguindo acessar o teu blog.

Um abraço para vc e para o Antônio Correia.

Antonio Correia Lima disse...

Agradeço as visitas e comentários da Irismar e do Luiz. Vou dar continuidade ao percurso da Catingueira e noutra oportunidade farei o mesmo do o Pai Mané

Unknown disse...

Toinho,

Passada a campanha política - graças a Deus! -, estou de retorno à leitura do "nosso" Blog.

Parabéns pela matéria!
Isso sim, reflete o sentimento de todos os que amam a nossa querida região.

Abraço.

Antonio Correia Lima disse...

IK amigo Nélio, depois te enviarei o link do mesmo trabalho que fiz do sítio Juá e Palmeirinha dos Brito

Arcoiris No Horizonte disse...

Luiz, voltando aqui para conferir se teve algum comentário interessante, vi o seu. Olhe é qie foi cortado o www, por enquanto , pois esqueci de pagar a hospedagem, então fica assim irisreflete.blogspot.com o outro arcoirishorizonte.blogspot.com o oitro novidadespoesiasdicaspaposblogspot.com, outro irisalemdohorizonte.blogspot.com
pronto estão ai. Mas eu já tenho você no meu msn
Postei sua poesia nos dois blogs
Um abraço
Íris Pereira

Arcoiris No Horizonte disse...

Antonio espero com bastante ansiedade a parte que vai mostrar e falar do Pai Mané. ai! ai! Este lado ai do Ceará realmente é muito importante pra mim e nunca esqueça que você foi e é importante demais e de grande contribuição para minhas lembranças, muito embora nunca tenha participado delas.
Um forte abraço
ìris Pereira

Luiz Lisboa disse...

Iris é muito bom encotramos aque na Ponta da serra,este nome tem uma luz que brilha desde os meus 7 anos.Ao Antônio um abraço e para vc muita luz.

Fabiana disse...

Parabéns pelo trabalho, as fotos e toda história muito bem contadas, tenho saudades do tempo que ia para casa de seu João Sátiro, era muito bom o clima, a paisagem o açude, enfim... bons momentos.

PARABÉNS!