sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Padre Cícero, um cratense de nascimento, conforme seu registro de batismo – Por * Antonio Correia Lima - TOINHO


Prezados leitores deste conceituado blog, sem dúvida, o mais visitado em nossa região, diante de outra polêmica levantada no facebook, quanto a naturalidade do Padre Cícero Romão Batista, fato que não há nenhuma dúvida levantada pelos nosso historiadores.
Agora, quanto ao espaço ( residência) do seu nascimento é que existe controvérsias. Vejamos o que diz eminente historiado Armando Rafael” Duas versões são defendidas, entre os historiadores regionais, no que diz respeito a residência onde teria nascido, na cidade do Crato, o Padre Cícero Romão Batista. A primeira versão - defendida por Irineu Pinheiro - diz que o famoso sacerdote veio ao mundo numa casa, lado do sol, existente à Rua Miguel Limaverde. A casa pertencia ao coronel Pedro Pinheiro Bezerra de Menezes, e posteriormente fora desmembrada em duas residências. Ambas demolidas, quando do alargamento daquela rua, na fúria insana de destruir o que resta do patrimônio arquitetônico do Crato, para dar lugar à passagem de veículos automotores.
A outra versão – a que nos parece mais certa – defende que o Padre Cícero nasceu numa casinha, no terreno onde hoje se ergue o Palácio Episcopal, na atual Rua Dom Quintino, à época Rua das Flores.
Irineu Pinheiro defendia o imóvel da Rua Miguel Limaverde, como o local do nascimento do Padre Cícero, baseado em depoimento de uma escrava da família do famoso sacerdote, conhecida como “Teresa do Padre”, mulher humilde e bastante estimada na cidade de Juazeiro do Norte, onde gozava a fama de uma pessoa virtuosa e de credibilidade”.
Diante disso, estou trazendo para conhecimento de todos este importantíssimo documento microfilmado, graças ao excelente trabalho dos que estão à frente do Departamento Histórico Diocesano Padre Gomes que tem por Diretor o Padre Roserlâdio auxiliado por Tânia Peixoto.
É oportuno dizer que todos os livros eclesiásticos da Freguesia do Crato, da sua fundação até, aproximadamente, a segunda metade do século XX foram microfilmados, e acredito que em breve estarão disponíveis à população.

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