FORTALEZA, 10.06.2011 - Novo espetáculo do artista maranhense Celso Borges faz releituras poéticas de letras de Torquato Neto, Caetano Veloso, Chico Buarque, Capinam, Alceu Valença, Raul Seixas, Ronaldo Bastos, Josias Sobrinho, Vitor Ramil e Gilberto Gil, entre outros.
Com entrada franca, a estreia do espetáculo acontecerá nos três Centros Culturais Banco do Nordeste, dentro do programa Literatura em Revista: em Juazeiro do Norte, no Cariri, região sul do Ceará, no dia 15 de junho (próxima quarta-feira), às 19h30; em Sousa, no alto sertão paraibano, dia 16 (quinta-feira), também às 19h30; e em Fortaleza, dia 18 (sábado), às 18h.
O recital A Palavra Voando leva ao palco uma releitura do cancioneiro popular brasileiro. Além de reler/recriar as letras de música, destacando o valor de seu discurso poético, o espetáculo mostra que - embora os versos das canções tenham ambiências sonoras e particularidades diferentes da poesia no papel -, podem alcançar um nível de qualidade idêntico ou superior ao discurso poético tradicional. O DJ Beto Ehongue (Nego Kaapor e Canelas Preta) elaborou trilhas para cada uma das 20 letras do recital.
"A Palavra Voando despe o texto original da música que lhe dá sustentação. Criamos uma nova musicalidade para as letras a partir de sonoridades e trilhas construídas pelo DJ Beto Ehongue ou utilizando apenas a 'música da voz' no ato da leitura", afirma Celso Borges.
"Transportar canções consagradas para um universo musical distinto sem perder (e em vários momentos ganhar) o valor poético e atemporal das letras das canções foi e é o grande desafio d'A Palavra Voando", diz Beto Ehongue.
Letra de música é poesia? - O recital é também uma reflexão e ao mesmo tempo uma (não) resposta a uma das questões mais abordadas em seminários, mesas, oficinas e fóruns de literatura na atualidade: "letra de música é poesia?". Celso Borges quer pôr fim a essa discussão privilegiando o discurso poético, qualquer que seja o seu meio. A Palavra Voando transforma alguns letristas em verdadeiros poetas, independentemente de sua obra ter sido ou não publicada em livros.
O poeta argumenta que as letras nem sempre necessitam do suporte sonoro da canção. "A proposta do show é justamente criar uma nova "música" para essas letras a partir do som e da inflexão da voz falada sobre trilhas compostas especialmente para cada uma das letras. Em resumo, valorizar a letra de música sem o suporte da sua melodia original", diz o poeta.
PERFIL
Celso Borges nasceu em São Luís, Maranhão, em 1959. Poeta, jornalista e letrista, viveu 20 anos em São Paulo e voltou a morar em São Luís em 2009. Parceiro de Chico César e Zeca Baleiro, entre outros, tem oito livros de poesia publicados: Pelo avesso (1985); Persona non grata (1990); Nenhuma das respostas anteriores (1996); XXI (2000); Música (2006) e Belle Époque (2010) etc.
No final dos anos 1990, inicia pesquisa que reúne poesia e música, com referências que vão da música popular brasileira às experiências sonoras de vanguarda. O resultado desse diálogo está nos livros-CDs - XXI, Música e Belle Époque, com a participação de mais de 50 poetas e compositores brasileiros. Nos últimos seis anos, Celso Borges tem levado a poesia para o palco com os projetos Poesia Dub, que desenvolve com o DJ Otávio Rodrigues, e A Posição da Poesia é Oposição, com o guitarrista Christian Portela. Eles já se apresentaram no Tim Festival (SP-2004); Baile do Baleiro, do compositor Zeca Baleiro (SP-2004); Festival Londrix (Londrina-2006); Catarse (Sesc Pompéia-2009) e Projeto Outros Bárbaros (Itaú Cultural, SP- 2005 e 2007).
Celso Borges tem poemas publicados nas revistas de arte e cultura Coyote, Oroboro e Poesia Sempre (Biblioteca Nacional) e já ministrou oficinas de poesia em São Luís, Imperatriz (MA) e Palmas (TO). Atualmente, apresenta na Rádio Uol o programa Biotônico ao lado de Zeca Baleiro e do DJ Otávio Rodrigues e edita a revista Pitomba com os escritores Bruno Azevedo e Reuben da Cunha Rocha.
Beto Ehongue atua profissionalmente há 11 anos na cena cultural de São Luís, com várias passagens importantes pelo Sul do Brasil. Junto com a Banda Nego Kaapor circula pelos festivais alternativos do País na divulgação do primeiro CD do grupo, vencedor em várias categorias no Prêmio Universidade FM/2006 (São Luís), inclusive o de melhor disco POP.
O artista compõe trilhas para filmes, como "Reverso" de Francisco Colombo, "Encosto" de Junior Balby e "Bicho de Pé" (vencedor de melhor trilha sonora de vídeo no GUARNICÊ DE CINEMA/2008), também de Junior Balby, além de fazer a direção e produção musical de outros artistas.
O mais recente trabalho de Ehongue é com o grupo Canelas Preta, formado por Neto Vieira (guitarra), Adriano Lima (bateria), Raflea (baixo) e Smarley Bob (teclados/samplers) e Baé Ribeiro (percussão). Tem arranjos que mesclam samplers, beats e percussão. A base do violão acústico dá novo formato à sonoridade da música de Beto, com referências que vão de Caetano Veloso a Mano Chao. As músicas das bandas Canelas Preta e Nego Kaapor estão disponíveis no Myspace.
Show 'A Palavra Voando'
Celso Borges & Beto Ehongue
Programa Literatura em Revista
Cineteatros do CCBNB
Entrada franca
Dias 15 (quarta-feira), em Juazeiro do Norte, no Cariri, região Sul do Ceará, às 19h30; 16 (quinta-feira), em Sousa, no alto sertão paraibano, às 19h30; e 18 de junho (sábado), em Fortaleza, às 18h.
ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
* Celso Borges - (98) 8179.1113 / 3227.0079 - cbpoema@uol.com.br
* Mário Nogueira (coordenador do programa Literatura em Revista) - (85) 8621.2581 / 9930.6593 / 3464.3182 - amariobn@bnb.gov.br
* Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) - (85) 3464.3196 / 8736.9232 - lucianoms@bnb.gov.br
Com entrada franca, a estreia do espetáculo acontecerá nos três Centros Culturais Banco do Nordeste, dentro do programa Literatura em Revista: em Juazeiro do Norte, no Cariri, região sul do Ceará, no dia 15 de junho (próxima quarta-feira), às 19h30; em Sousa, no alto sertão paraibano, dia 16 (quinta-feira), também às 19h30; e em Fortaleza, dia 18 (sábado), às 18h.
O recital A Palavra Voando leva ao palco uma releitura do cancioneiro popular brasileiro. Além de reler/recriar as letras de música, destacando o valor de seu discurso poético, o espetáculo mostra que - embora os versos das canções tenham ambiências sonoras e particularidades diferentes da poesia no papel -, podem alcançar um nível de qualidade idêntico ou superior ao discurso poético tradicional. O DJ Beto Ehongue (Nego Kaapor e Canelas Preta) elaborou trilhas para cada uma das 20 letras do recital.
"A Palavra Voando despe o texto original da música que lhe dá sustentação. Criamos uma nova musicalidade para as letras a partir de sonoridades e trilhas construídas pelo DJ Beto Ehongue ou utilizando apenas a 'música da voz' no ato da leitura", afirma Celso Borges.
"Transportar canções consagradas para um universo musical distinto sem perder (e em vários momentos ganhar) o valor poético e atemporal das letras das canções foi e é o grande desafio d'A Palavra Voando", diz Beto Ehongue.
Letra de música é poesia? - O recital é também uma reflexão e ao mesmo tempo uma (não) resposta a uma das questões mais abordadas em seminários, mesas, oficinas e fóruns de literatura na atualidade: "letra de música é poesia?". Celso Borges quer pôr fim a essa discussão privilegiando o discurso poético, qualquer que seja o seu meio. A Palavra Voando transforma alguns letristas em verdadeiros poetas, independentemente de sua obra ter sido ou não publicada em livros.
O poeta argumenta que as letras nem sempre necessitam do suporte sonoro da canção. "A proposta do show é justamente criar uma nova "música" para essas letras a partir do som e da inflexão da voz falada sobre trilhas compostas especialmente para cada uma das letras. Em resumo, valorizar a letra de música sem o suporte da sua melodia original", diz o poeta.
PERFIL
Celso Borges nasceu em São Luís, Maranhão, em 1959. Poeta, jornalista e letrista, viveu 20 anos em São Paulo e voltou a morar em São Luís em 2009. Parceiro de Chico César e Zeca Baleiro, entre outros, tem oito livros de poesia publicados: Pelo avesso (1985); Persona non grata (1990); Nenhuma das respostas anteriores (1996); XXI (2000); Música (2006) e Belle Époque (2010) etc.
No final dos anos 1990, inicia pesquisa que reúne poesia e música, com referências que vão da música popular brasileira às experiências sonoras de vanguarda. O resultado desse diálogo está nos livros-CDs - XXI, Música e Belle Époque, com a participação de mais de 50 poetas e compositores brasileiros. Nos últimos seis anos, Celso Borges tem levado a poesia para o palco com os projetos Poesia Dub, que desenvolve com o DJ Otávio Rodrigues, e A Posição da Poesia é Oposição, com o guitarrista Christian Portela. Eles já se apresentaram no Tim Festival (SP-2004); Baile do Baleiro, do compositor Zeca Baleiro (SP-2004); Festival Londrix (Londrina-2006); Catarse (Sesc Pompéia-2009) e Projeto Outros Bárbaros (Itaú Cultural, SP- 2005 e 2007).
Celso Borges tem poemas publicados nas revistas de arte e cultura Coyote, Oroboro e Poesia Sempre (Biblioteca Nacional) e já ministrou oficinas de poesia em São Luís, Imperatriz (MA) e Palmas (TO). Atualmente, apresenta na Rádio Uol o programa Biotônico ao lado de Zeca Baleiro e do DJ Otávio Rodrigues e edita a revista Pitomba com os escritores Bruno Azevedo e Reuben da Cunha Rocha.
Beto Ehongue atua profissionalmente há 11 anos na cena cultural de São Luís, com várias passagens importantes pelo Sul do Brasil. Junto com a Banda Nego Kaapor circula pelos festivais alternativos do País na divulgação do primeiro CD do grupo, vencedor em várias categorias no Prêmio Universidade FM/2006 (São Luís), inclusive o de melhor disco POP.
O artista compõe trilhas para filmes, como "Reverso" de Francisco Colombo, "Encosto" de Junior Balby e "Bicho de Pé" (vencedor de melhor trilha sonora de vídeo no GUARNICÊ DE CINEMA/2008), também de Junior Balby, além de fazer a direção e produção musical de outros artistas.
O mais recente trabalho de Ehongue é com o grupo Canelas Preta, formado por Neto Vieira (guitarra), Adriano Lima (bateria), Raflea (baixo) e Smarley Bob (teclados/samplers) e Baé Ribeiro (percussão). Tem arranjos que mesclam samplers, beats e percussão. A base do violão acústico dá novo formato à sonoridade da música de Beto, com referências que vão de Caetano Veloso a Mano Chao. As músicas das bandas Canelas Preta e Nego Kaapor estão disponíveis no Myspace.
Show 'A Palavra Voando'
Celso Borges & Beto Ehongue
Programa Literatura em Revista
Cineteatros do CCBNB
Entrada franca
Dias 15 (quarta-feira), em Juazeiro do Norte, no Cariri, região Sul do Ceará, às 19h30; 16 (quinta-feira), em Sousa, no alto sertão paraibano, às 19h30; e 18 de junho (sábado), em Fortaleza, às 18h.
ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
* Celso Borges - (98) 8179.1113 / 3227.0079 - cbpoema@uol.com.br
* Mário Nogueira (coordenador do programa Literatura em Revista) - (85) 8621.2581 / 9930.6593 / 3464.3182 - amariobn@bnb.gov.br
* Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) - (85) 3464.3196 / 8736.9232 - lucianoms@bnb.gov.br
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