O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou nesta segunda-feira que para aceitar a vaga de candidato a vice-governador na chapa do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) uma de suas exigências será a transparência nas doações de campanha.
Segundo ele, é preciso que as doações sejam divulgadas em tempo real pela internet durante a eleição. O senador também quer a garantia que de que não haverá o caixa 2. "As doações têm que estar registradas. Na campanha do governo de São Paulo, isso tem que estar bem assegurado."
No ano passado, durante a minirreforma eleitoral, o senador apresentou emenda exigindo a publicidade das doações durante as eleições. A proposta foi rejeitada por 39 votos a favor e 23 contra.
Para participar da eleição, Suplicy pede ainda que seu projeto de renda básica esteja no programa de governo. "Eu preciso pensar bastante e preciso ouvir também. Estou aberto a um diálogo a esse respeito", afirmou Suplicy.
Na sexta-feira, o coordenador da campanha de Mercadante, o prefeito Emidio de Souza (PT), ligou para Suplicy com a proposta da chapa puro-sangue. Após viagem a Alemanha, Suplicy chegou a São Paulo na noite deste domingo. Na conversa com Emidio, ficou combinado uma reunião para hoje. No entanto, segundo o senador, ele ainda não recebeu a ligação de Mercadante.
Na tarde desta segunda-feira, ele viaja para Brasília. "Eu tenho que ir para Brasília, para fazer um pronunciamento. A conversa vai precisar ficar para sexta-feira."
Suplicy, que no começo do ano chegou a reunir assinaturas entre filiados do PT para ser ele o candidato ao governo, disse que gostaria de ter uma reunião também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a pré-candidata à Presidência, Dilma Rousseff, antes de tomar a decisão.
PDT
A chapa puro-sangue petista
Segundo o presidente do PDT
Ele acredita que a campanha de Mercadante não indicará Suplicy sem o consentimento do PDT.
FONTE http://www1.folha.uol.com.br
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