Joaquim Mousinho de Oliveira nome do meu inesquecível pai, essa homenagem vem de encontros reescrevendo nosso relacionamento quando pré-adolescente e adolescente no Crato, enquanto aqui atendo em psicoterapias individuais adolescentes que não respeitam seus pais, confesso que o meu veio Mozin mesmo depois de ter ido pro céu há vários anos é e sempre será o meu maior ídolo, só pra vocês terem ideia não tem Senna, Pelé, todos os Kenneds juntos; Vargas, Juscelino e outros maior que seu Mosin, meu eterno veio do Cachimbão só Jesus Cristo.
Meu pai, não gostava de toma uma caninha, seus amigos e contemporâneos diziam-me, “César, seu pai não gosto de uma pinguinha, come com farinha”. Meu velho do Cachimbão, para os amigos seu Mozin, para meus colegas veio Mozin.
Meu pai tinha vários nichos de amizades no Crato: Mercearia do seu Caririzin, Bodega de seu Sadoque, Bar de seu Ivanildo, Elite Bar e o Redondo. Mas, o que meu pai mais frequentava era o Bar de seu Ivanildo e o Redondo.
Dona Nair que nunca foi boba, cedo já me falava: “Cesinha depois das aulas do Diocesano passe lá no seu Ivanildo e traga seu pai”, ela sabia que o Cachimbão tomava uma e pagava a rodada para todos os amigos e seu Ivanildo tinha uma cadernetinha só pra anotar as pingas do meu pai, as quais eram pagas mensalmente.
Bem, ou no seu Ivanildo ou no Redondo, era a minha área de atuação. Quando meu pai não estava em nenhum desses lugares, aí o estomago batia na costa de fome, pois a aula no Diocesano acabava11h40minmin. Chegar a casa 13hs chegava morrendo de fome e quando era baião de dois, alias o melhor baião de do mundo é o da minha mãe D. Nair, aí eu comia até as panelas. Ou nos dias de sábados quando meu pai ia pra Redondo, eu nunca tive conhecimento de alguém gostar de conversar tanto com seus amigos com seu Mozin, amigos ponha conversa e multiplica por dez. Minha sorte era quando ela já tina pego a carne lá no seu Túnico, acho que da minha geração todo mundo comeu as carnes do seu Tunico. Lembro-me quando minha mãe colocando a mão em cima da carne e passava a faca e cortava ao mesmo tempo ela balbuciava “esse Tunico é um amigão, essa carne que ele me mandou é de primeira”.
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assim "sem eira nem beira".
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