Estranha o fato de a conturbação Crajubar (Crato-Juazeiro-Barbalha), com cerca de 430 mil habitantes e localizada na pujante Região Metropolitana do Cariri ainda não possuir um jornal diário. Cidades bem menores, como Garanhuns (PE) e Moçoró (RN) já possuem seus jornais diários. Tal deficiência, entre nós, entretanto, já é motivo de estudos. Na última 3ª feira, 24, o professor José Anderson Sandes, do Curso de Jornalismo do Campus UFC-Cariri, em Juazeiro do Norte, fez palestra – no Solar Maria Olímpia, em Barbalha – sobre a organização e funcionamento de um jornal diário para Região Metropolitana do Cariri. Aliás, para quem não sabe, foi criado e já se encontra em funcionamento – no curso de Jornalismo do Campus-Cariri da UFC – o Grupo de Estudos Mapeamento das Práticas Comunicacionais da Região Metropolitana do Cariri. Este, aliás, foi quem promoveu o evento na cidade de Barbalha.
Juazeiro: ataques a dom Fernando, umaopera buffa!
Já dá para fazer uma análise sobre o resultado da campanha de ataques, feita por segmentos da elite de Juazeiro do Norte, contra o bispo diocesano, dom Fernando Panico. A campanha não sensibilizou o chamado “povão” daquela cidade. Qual a origem dos ataques? A venda de um terreno ao Sr. Francisco Pereira da Silva, imóvel pertencente à Paróquia de Nossa Senhora das Dores, fato ocorrido em 1995, quando dom Fernando era bispo de Oeiras-Floriano, no Piauí (ele só assumiu a Diocese de Crato em 2001). Por idas e vindas, o terreno só foi escriturado em 2010. Ao invés de esclarecer pontos questionáveis e obscuros da transação – levantados pelo Juiz Trabalhista de Juazeiro, e não pela Diocese – advogados e defensores do proprietário do terreno desviaram o foco da questão para a aleivosia insistentemente repetida: Bispo agride memória de monsenhor Murilo! Parte da mídia de Juazeiro do Norte e pequena parcela da elite embarcaram nessa canoa furada. Há quem restrinja o “movimento” a uma “campanha nuclear”, ou seja, feita por um pequeno, mas agressivo núcleo. Em tempo: opera buffa é o termo usado para descrever a versão italiana da ópera-cômica. Alguns estão chamando este factóide de Ópera das Cicinhas e Romanas...Quem é de Juazeiro conhece as personagens.
A realidade como ela é
Pois bem, no último dia 20 alguns gatos pingados planejaram uma vaia ao bispo (durante a Missa na capela do Socorro) e uma passeata de apoio à memória de Monsenhor Murilo(ver foto abaixo à esquerda, o "tamanho" da passeata). Aliás, tanto o bispo como o monsenhor, não são parte do imbroglio da escritura do terreno. Quem melhor descreveu o ambiente para essas duas manifestações foi o jornalista Fábio Tavares, na sua colunasemanal no site “Juanorte” (que faz radical e xiita oposição a dom Fernando). Confiram o que ele escreveu: “20 de maio. Cheguei à praça do Socorro antes das 6h. Havia um misto de ansiedade e indignação no ar (...). Um panfleto apócrifo, intitulado "Em Defesa do Monsenhor Murilo", circulou pela praça. Minutos depois alguém chegou pra me dizer: "Professor, existe um grupo de 10 pessoas preparadas para vaiar o bispo, caso ele venha. Perguntei quem organizava o grupo e em resposta tive a fuga do meu semi-informante. Sabíamos, eu e ele, que uma vaia de dez se transformaria em vaia de dez mil; os dez mil presentes” (Sic). Como se vê houve um planejamento sorrateiro que não contou com a adesão do povo simples, inteligente e trabalhador de Juazeiro do Norte. Ao término da Missa, – e estimulados pelo padre celebrante – ouviram-se fortes “vivas” (dadas pelos dez mil presentes) ao Padre Cícero, a dom Fernando Panico e a monsenhor Murilo!
Pois bem, no último dia 20 alguns gatos pingados planejaram uma vaia ao bispo (durante a Missa na capela do Socorro) e uma passeata de apoio à memória de Monsenhor Murilo(ver foto abaixo à esquerda, o "tamanho" da passeata). Aliás, tanto o bispo como o monsenhor, não são parte do imbroglio da escritura do terreno. Quem melhor descreveu o ambiente para essas duas manifestações foi o jornalista Fábio Tavares, na sua colunasemanal no site “Juanorte” (que faz radical e xiita oposição a dom Fernando). Confiram o que ele escreveu: “20 de maio. Cheguei à praça do Socorro antes das 6h. Havia um misto de ansiedade e indignação no ar (...). Um panfleto apócrifo, intitulado "Em Defesa do Monsenhor Murilo", circulou pela praça. Minutos depois alguém chegou pra me dizer: "Professor, existe um grupo de 10 pessoas preparadas para vaiar o bispo, caso ele venha. Perguntei quem organizava o grupo e em resposta tive a fuga do meu semi-informante. Sabíamos, eu e ele, que uma vaia de dez se transformaria em vaia de dez mil; os dez mil presentes” (Sic). Como se vê houve um planejamento sorrateiro que não contou com a adesão do povo simples, inteligente e trabalhador de Juazeiro do Norte. Ao término da Missa, – e estimulados pelo padre celebrante – ouviram-se fortes “vivas” (dadas pelos dez mil presentes) ao Padre Cícero, a dom Fernando Panico e a monsenhor Murilo!
E a vida continua...
Na última quarta-feira, o bispo de Crato abriu em Juazeiro do Norte, o 1º Seminário dos Bispos e Padres-romeiros da Mãe das Dores e do Padre Cícero. Estavam presentes os bispos de Floresta (PE), dom Adriano Ciocca Vasino e o de Petrolina (PE), dom frei Paulo Cardoso, além de dezenas de padres. Na 5ª feira, a população do Alto da Penha, em Crato, inaugurou o Centro Pastoral Dom Fernando Panico, que cuidará da infância pobre daquele populoso bairro. O bispo de Crato tem viagem marcada nos próximos dias para Dublin, Irlanda, (onde representará o Brasil num encontro católico) e, na volta, irá ao estado do Amazonas, onde visitará, -- na na cidade de Canutama--, os missionários cratenses que atuam na diocese de Lábrea.
Extraido da Coluna do Armando Rafael, no Blog do Crato
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