segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Nordestinos e a República- Por João César Mousinho de Queiroz.

Movimento Político-Militar que acaba com o Brasil imperial e instaura no país uma República federativa. A Proclamação da República é feita pelo marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro. O último abalo da monarquia é o fim da escravidão, em 13 de maio de 1888. O império perde o apoio de escravocratas, que aderem à República. Liderados pelos republicanos “históricos”, civis e militares, conspiram contra o império. Comandante de prestígio, o Marechal Deodoro da Fonseca é convidado para comandar o golpe.

A 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, à frente de suas tropas, o militar proclama a República. O antigo regime não resiste, mas também não há euforia popular. Dom Pedro II e a família real embarcam para Portugal dois dias depois. Deodoro da Fonseca assume a chefia do novo Governo Provisório.
Com o golpe militar de 15 de novembro de 1889, que depôs Dom Pedro II, o Brasil deixa de ser um Império após o baile da despedida. A partir do ato simbólico da Proclamação da República do Brasil pelo Marechal Deodoro da Fonseca, formalizado em 15 de novembro de 1889, um novo tipo de regime é estabelecido e, assim, surgindo um novo período da história brasileiro denominado Brasil República que perdura até hoje. Após a formação da república, o Brasil teve vários nomes posteriores, conforme as alterações no governo, incluindo "Estados Unidos do Brasil".
"República Federativa do Brasil" é o nome oficial atual do Brasil, uma democracia presidencialista, reestruturada em 1986 com o fim do Regime Militar Ditatorial inserido e formalizado em um de abril de 1964 pelo Exército Brasileiro.
Esse período possui a seguinte divisão:
República Velha (1ª República)
República da Espada (1889 a 1894)
República do Café-com-Leite
Era Vargas
Governo Provisório
Governo Constitucionalista
Estado Novo
República Populista
Eurico Gaspar Dutra, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart.
Ditadura Militar do Brasil (5ª República)
Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo.
Nova República (6ª República)
José Sarney, Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff.
Mas o que nós Nordestinos temos que ver com isso?
Muito.
Muita gente construiu a República desviando e roubando dinheiro público, sempre que toco nesse assunto gosto de deixar bem claro, dinheiro público não é aquele que não tem dono, e o vereador, o prefeito, o governador, deputados, senadores e outros podem se apossarem por vias fraudulentas ou ato de corrupção, mas é o nosso rico dinheiro que pagamos em impostos, então estão e continuam roubando o nosso dinheiro.
Eu morei aí no Crato na Av: José Alves de Figueiredo Na Vila Silvestre e em outras ruas. Então sou da Rua, do Município, não morei no Estado e aqui em São Paulo aonde cheguei para concluir meus estudos em janeiro de 1977. Por quê São Paulo filhos de pais carentes tinha que trabalhar para poder pagar meus estudos e não queria ir para casa de parentes. Moro em uma Av: João Barreto de Menezes Zona Sul, não morro na República. Morei sim em República na época de Universitário a nossa república era muito aparecida com essa que está ai. Tv quebrada na sala, bituca de cigarro fora do cinzeiro, som no últimop volume. Àquela bagunça.
Se por ventura todos os Joãos, todos os Césares, todos os Mousinhos, todos os Queirozes, Rabelos, Silvas, Bezerras, Alencares, Carvalhos, Ferreiras, Pereiras, voltassem para os seus Cratos. Quem continuaria a obra da edificação da República Democrática.
Não posso falar por todos os outros estados da República, mas aqui, em São Paulo tenho propriedades.
Jamais menosprezarei São Paulo, desqualificar São Paulo é só para idiota de plantão, é a mesma coisa que querer negar que sou filho de Seu Moniz e D. Nair. Cratense, Cearense, Nordestino.
O que afirmo para toda República é que em hipótese nenhuma você entrará em uma condução e o motorista é Japonês – Ir almoçar e ser servidor por um garçon Francês – Sai para trabalhar e ver sua rua sendo varrida por garis alemães – Passar perto das obras do Metrô e se depara com operários Italianos – Nos imensos canteiros de obras da construção civil na hora do almoço você ver operários Espanhóis disputando uma árvore para debaixo na sombra saborear sua marmita com ovo cozido. Chegar à casa cansada de um longo dia de trabalho e o portão da sua garagem ser aberto por um porteiro Grego. Você querer ajuda de seu Zelador e ligar por interfone e ele atendê-lo com sotaque britânico.
Sabe quando isso pode acontecer nunca. Enquanto os países assolados pela miséria da guerra tinham verbas e dinheiro do governo de nossa República.
E estavam chegando não só para trabalhar e ajudar a construí uma nova república. Enquanto os Nordestinos e outros Brasileiros de outras regiões basicamente foram abandonados à própria sorte. Têm especialistas em movimentos migratórios que relatam que a substituição da mão de obra escrava não foi feita por estrangeiros.
Só se Cabral começasse tudo de novo e com a mentalidade de colonização e não de exploração.
Por conhecer bem o Paulistano tenho certeza que eles não perderiam tempo. Inventariam outros NOVOS-NORDESTINOS.
Aqui em são Paulo é o quinto governador que ajudamos a eleger de um mesmo partido, isso não é por que não sabemos votar, é por que o partido vem fazendo bons governos; como reelegemos nosso prefeito jovem sem expressão pública, mas realizou uma EXCELENTE prefeitura.
Somos trabalhadores, Somos Honestos, gostamos de aproveitar o feriadão, não Somos Melhores que Ninguém, Respeitamos e queremos ser Respeitados e nós Temos ORGULHO DO NORDESTE E DE SER NORDESTINOS..
São Paulo, 15-11-10-Nordestino lá da Vila Silvestre.


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