A homossexualidade é uma das três principais categorias de orientação sexual, juntamente com a bissexualidade e a heterossexualidade, sendo também encontrada em muitas espécies animais. A prevalência da homossexualidade entre os humanos é difícil de determinar com precisão;na sociedade ocidental moderna, os principais estudos indicam uma prevalência de 2% a 13% de indivíduos homossexuais na população,enquanto outros estudos sugerem que aproximadamente 22% da população apresente algum grau de tendência homossexual.Ao longo da história da humanidade, os aspectos individuais da homossexualidade foram admirados ou condenados, de acordo com as normas sexuais vigentes nas diversas culturas e épocas em que ocorreram. Quando admirados, esses aspectos eram entendidos como uma maneira de melhorar a sociedade;quando condenados, eram considerados um pecado ou algum tipo de doença, sendo, em alguns casos, proibido por lei. Desde meados do século XX a homossexualidade tem sido gradualmente desclassificada como doença e descriminalizada em quase todos os países desenvolvidos e na maioria do mundo ocidental. Entretanto, o estatuto jurídico das relações homossexuais varia muito de país para país. Enquanto em alguns países o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legalizado, em outros, certos comportamentos homossexuais são crimes com penalidades severas, incluindo a pena de morte.
Os estudos de Freud, no início do séc. 20, jogaram um pouco de luz nas causas da homossexualidade. Para o pai da psicanálise, três fatores parecem determinar o homossexualismo: a forte ligação com a mãe, a fixação na fase narcísica e o complexo de castração. No primeiro, o homossexualismo teria início devido a uma forte e incomum fixação com a mãe o que impediria essa pessoa de se ligar a outra mulher. O segundo fator, o narcisismo, faz com que a pessoa tenha menos trabalho em se ligar ao seu igual que em outro sexo. A estagnação na fase narcísica faria com que "o amor fosse para eles sempre condicionado por um orgão genital semelhante ao deles" (Ferenczi). O terceiro fator, aponta problemas relativos à travessia da castração, isto é, sofrimentos relativos as perdas e a idéia de morte que deixariam a pessoa acomodada ou acovardada na sua psicossexualidade. Em verdade, não podemos escapar do fato de que somos todos ambissexuais. Esse termo proposto por S. Ferenczi, em 1914, é ainda útil para exprimir que a criança, num certo estádio do seu desenvolvimento normal, manifesta sentimentos anfieróticos, quer dizer, ela pode transferir sua libido ao mesmo tempo para o homem (o pai) e para a mulher (a mãe). Observa-se em qualquer cultura do mundo -- incluso também a nossa -- que as pessoas tendem a ter atração pelo mesmo sexo e se distanciam do sexo oposto, ou seja, as amizades são mais fáceis de acontecer entre homens e só de mulheres entre si. Não faz muito tempo, as escolas separavam salas de aulas só de meninas e outras só com meninos, numa evidente opção institucional e inconsciente pela "homossexualidade". Até hoje, no interior brasileiro, assim como no mundo oriental, os hindús, os árabes, se sentem mais próximos dos homens que de mulheres. Nessas culturas, não há preconceito quanto a homossexualidade, vista nos grupos de danças, nas rodas de jogos, nas conversas e brincadeiras. Esses grupos se organizam segundo as regras da homossexualidade (quer dizer: "igual sexo") e, no entanto, ao que parece não chegam a ser homossexuais. Por quê? Talvez pelo complexo de castração, o terceiro fator acima proposto pela psicanálise.
De qualquer forma, ainda não foram respondidas a contento as questões: por que algumas pessoas tem preferências ou tendências homossexuais? Será que o homossexualismo não passa de uma espécie de inveja do outro sexo; que deseja ter o jeito do outro sexo? Ou, seu desejo primeiro é não ter desejo, nem ser "macho", nem "fêmea", mas de ser o terceiro sexo? Qual o limite da determinação genética quanto a homossexualidade e o homossexualismo? E a influencia desta com os fatores ambientais e a significação atribuída ao próprio sujeito desejante? No momento, os estudiosos parecem estarem de acordo em somente um ponto: não há uma única causa quanto ao que determina o homossexualismo.
Homossexualidade (grego homos = igual + latim sexus= sexo) refere-se ao atributo, característica ou qualidade de um ser — humano ou não — que sente atração física, emocional e estética por outro ser do mesmo sexo. Como uma orientação sexual, a homossexualidade se refere a "um padrão duradouro de experiências sexuais, afetivas e românticas principalmente entre pessoas do mesmo sexo"; "o termo também refere-se a um indivíduo com senso de identidade pessoal e social com base nessas atrações, manifestando comportamentos e aderindo a uma comunidade de pessoas que compartilham da mesma orientação sexual."
A homossexualidade é uma das três principais categorias de orientação sexual, juntamente com a bissexualidade e a heterossexualidade, sendo também encontrada em muitas espécies animais. A prevalência da homossexualidade entre os humanos é difícil de determinar com precisão; na sociedade ocidental moderna, os principais estudos indicam uma prevalência de 2% a 13% de indivíduos homossexuais na população, enquanto outros estudos sugerem que aproximadamente 22% da população apresente algum grau de tendência homossexual.
Ao longo da história da humanidade, os aspectos individuais da homossexualidade foram admirados ou condenados, de acordo com as normas sexuais vigentes nas diversas culturas e épocas em que ocorreram. Quando admirados, esses aspectos eram entendidos como uma maneira de melhorar a sociedade; quando condenados, eram considerados um pecado ou algum tipo de doença, sendo, em alguns casos, proibido por lei. Desde meados do século XX a homossexualidade tem sido gradualmente desclassificada como doença e descriminalizada em quase todos os países desenvolvidos e na maioria do mundo ocidental. Entretanto, o estatuto jurídico das relações homossexuais varia muito de país para país. Enquanto em alguns países o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legalizado, em outros, certos comportamentos homossexuais são crimes com penalidades severas, incluindo a pena de morte.
Muitas pessoas homossexuais escondem seus sentimentos e atividades por medo de reprovação ou de violência por parte da sociedade; a expressão mais comum usada para pessoas nesta situação é "no armário". Já quando pessoas homossexuais ou bissexuais resolvem divulgar sua orientação sexual para seus amigos e familiares, a expressão mais comum é "sair do armário". Os esforços para a emancipação da homossexualidade, como ela é compreendida atualmente, começaram na década de 1860, porém desde meados da década de 1950 tem havido uma tendência de aceleração no sentido de uma maior visibilidade, aceitação e criação de direitos civis para os gays, lésbicas e bissexuais. No entanto, o heterossexismo e a homofobia ainda persistem na sociedade, o que torna difícil para as pessoas, e principalmente para os jovens homossexuais, se sociabilizarem com os outros, podendo resultar, em alguns casos, no suicídio. Atualmente os adjetivos mais comuns em uso são "gay", para os homens homossexuais, e "lésbica", para as mulheres homossexuais, embora alguns prefiram outros termos ou nenhum. Os pais em geral deveriam educar seus filhos para uma sexualidade sadia, sem preconceitos ou sofrimentos desnecessários. Deveriam ter melhor preparo, mais esclarecimentos e sobretudo saber escutá-los nas suas dificuldades e dúvidas. Os pais de homossexuais, não mais deveriam se perguntar “ onde foi que eu errei?, mas “ Como devo proceder-me para que essa pessoa seja Feliz” porque na verdade, o amor não tem sexo.
"Quando eu estava no exército, me deram uma medalha por matar dois homens e me dispensaram por amar um" Leonard P. Matlovich
palavra “lésbica” soa como doença. O pior é que muitos homens héteros acreditam possuir a “cura”.
Denise McCanles
ΨSão Paulo 14/03/10 ArtigoIX-www.sosdrogasealcool.org-César Mousinho Ψ psicocesarmousinho@hotmail.com
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