Vida, casamento, divórcios e morte
Era o dia 9 de outubro de 1940, outono na cidade de Liverpool, na Inglaterra, quando em meio a um bombardeio alemão durante a Segunda Guerra Mundial nasceu John Winston Lennon.
O garoto, filho do marinheiro Alfred Lennon com a dona de casa Julia Stanley, teve uma infância tumultuada e marcada pela separação de seus pais . Entre idas e vindas - hora vivendo com o pai e hora vivendo com a mãe - acabou sendo criado por Mimi, irmã de Julia. Na escola era conhecido por ser do tipo que não evitava confusão e pelos talentos artísticos de criar desenhos e mímicas.
Aos 18 anos de idade John perdeu a mãe, vítima de um atropelamento. Na mesma época conheceu Cynthia Powell, com quem mais tarde ficou casado por quatro anos. Desta união nasceu Julian Lennon. Em 1966, Lennon conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono e desfez o casamento com Cynthia. Naquele mesmo ano, junto com seus colegas de banda, foi condecorado com a medalha da Ordem do Império Britânico. Em 1971, John e Yoko mudaram-se para Nova Iorque, nos Estados Unidos. Na época, o casal recebia em sua casa vários ativistas e não economizava criticas a postura política de Richard Nixon, então presidente estadunidense. Anos mais tarde, o FBI revelou que investigava a vida de John por causa de seu envolvimento político.
Em 1973, John e Yoko se separam. O músico se mudou para Los Angeles e por indicação de Yoko manteve um relacionamento com a assistente May Pang. Este período ficou conhecido como ‘fim de semana perdido’. Nesta época, Lennon naufragou no uso do álcool e ao lado de amigos como Ringo Starr, Harry Nilsson e Keith Moon promoveu bebedeiras e confusões homéricas. Mantinha sempre contato com Yoko e queria voltar para Nova Iorque, mas ela alegava que ainda não era o momento certo para reatarem. Quatorze meses após o rompimento, o casal se reconciliou. Para completar a festa, em 1975, Yoko deu à luz a Sean Lennon e John ganhou o green card americano, o documento que lhe deu direito de continuar morando nos Estados Unidos. Após o nascimento do filho, o músico passou cinco anos recluso enquanto a esposa gerenciava os negócios da família. Na ocasião, John passava seu tempo cuidando do garoto e fazendo pão.
No ano de 1980, o ex-beatle decidiu retomar a carreira artística. Mas o destino implacável abreviou sua trajetória de sucesso. John Lennon contava 40 anos quando na noite do dia 08 de dezembro foi assassinado por um fã, que durante o dia havia recebido um autógrafo do astro. O algoz de Lennon se chama Mark David Chapman e disparou cinco tiros, sendo que quatro deles atingiram o músico que morreu após perder 80% de seu sangue. Logo após a notícia da morte de John Lennon, que correu o mundo, uma multidão se aglomerou em frente ao prédio em que ele morava, com velas e cantando canções de John e dos Beatles. O corpo de artista foi cremado e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono.
O assassino foi preso em flagrante, pois permaneceu no local do crime, esperando as autoridades chegarem. Ao ser conduzido para a viatura, pediu desculpas aos policiais pelo transtorno que havia causado. No dia de seu julgamento alegou ter lido em "O Apanhador No Campo de Centeio" uma mensagem que dizia para matar John Lennon. Recebeu a pena de prisão perpétua e até hoje está encarcerado em uma cela individual, devido às ameaças de morte que recebeu. Por seis vezes, teve pedido de liberdade condicional negado.
Após a morte de John foi criado um memorial chamado “Strawberry Fields Forever”. O monumento foi erguido no Central Park, em frente ao edifício Dakota, onde o músico viveu os últimos anos de sua vida.
O garoto, filho do marinheiro Alfred Lennon com a dona de casa Julia Stanley, teve uma infância tumultuada e marcada pela separação de seus pais . Entre idas e vindas - hora vivendo com o pai e hora vivendo com a mãe - acabou sendo criado por Mimi, irmã de Julia. Na escola era conhecido por ser do tipo que não evitava confusão e pelos talentos artísticos de criar desenhos e mímicas.
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