quinta-feira, 19 de agosto de 2010

LOCAIS DE VISITAÇÕES, QUE PODERÃO SER TRANSFORMADOS EM PONTOS TURÍSTICOS - POR : Antonio Correia Lima



Espero que os futuros gestores do novo município a ser criado tenham sensibilidade para transformarem esses três pontos em locais de visitação pública, pelo seu valor histórico. São Três pedras localizadas na encosta da serra do Juá.

A primeira delas, situada nas proximidades da estrada do Algodão, na propriedade antes pertencente ao meu bisavô paterno,João Paulino Correia, da segunda metade do século XIX até 1932, quando do seu falecimento, ficando por herança para o meu avô paterno Cícero Correia Lima. Hoje a referida área pertence a Antonio Ferreira Leite.

Esse foi sempre o ponto de visitação, tanto pela sua beleza e formosura, como também, pela lenda da existência das marcas dos dedos do Nosso Senhor em uma das suas laterais.


A segunda, conhecida por a Pedra que Fala, é u m dos pontos do Perímetro Urbano da sede do nosso distrito, e tornou-se num ponto de visitação, desde o dia 30 de julho de 1989, quando foi implantado um cruzeiro, em comemoração aos Jubileus de Diamante da criação da Diocese do Crato. A lenda da história da pedra que fala é devido ao eco que existe, ou existia, pois, devido, quem sabe o acelerado desmatamento ao seu redor, já não se percebe mais esse fenômeno

A terceira, trata-se do local onde está afixada a cruz do meu bisavô materno, José Bernardo Vieira, tido como o fundador de Ponta da Serra, vaqueiro do major Eufrásio Alves de Brito em finais do século XIX e início do XX, que no ano de 1907, em dia e mês na sabido, foi encontrado sem vida.

O jovem vaqueiro, pai de dez filhos, sai em busca de uma ovelha desgarrada no caminho da serra do Juá alcançando o topo da serra, onde , certamente, cansado, senta-se na referida pedra para descansar e, certamente, deve ter adormecido e aí é mordido por uma cascavel e, quando chegam seus familiares nesse local já o encontram sem vida. Dizem os mais velhos, que ainda ouviram o chiado característico dessa serpente.

Em torno dessa cruz existe também uma lenda, que diz ser de um vaqueiro que morreu de cede, mas na verdade, a referida cruz pertence mesmo ao jovem vaqueiro José Bernardo Vieira pai de Teta, Totonha, Antonio Veio, Mãe Loura e outros.

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