
Fundação Casa.
No ano de 2005, a prefeitura de São Paulo já havia
fechado bares, hotéis e outros estabelecimentos que mantinham relação com o
tráfico de drogas e com a prática da prostituição. A prefeitura iniciou o
programa “Nova Luz” com o intuito de recuperar a área por meio de renuncia
fiscal e reforma das fachadas.
Desde 2005, tem sido realizada a remoção de
moradores de rua, aumento do efetivo policial na área e desapropriação de casas e edifícios para inclusão de projetos
públicos e de investimento do setor imobiliário privado.
O projeto ainda foi criticado por não almejar a
recuperação e encaminhamento (jurídico e social) dos moradores de rua e dos
dependentes químicos ao craque. A ação da prefeitura apenas forçou que o
contingente de usuários das drogas migrasse para outras ruas do bairro.
Segundo Eduardo Leira, arquiteto e urbanista
espanhol, autor de importantes projetos urbanísticos na Espanha, Portugal,
Rússia, Colômbia e China; a prefeitura de São Paulo precisaria ampliar os
incentivos concedidos ao mercado imobiliário e reformar o espaço público.
Na cidade do Rio de Janeiro também existe
cracolândia, recentemente, está situada na favela do Jacarezinho, subúrbio do
Rio. Em maio de 2010, mais de 100 pessoas foram detidas durante ação
policial sobre os usuários de droga. A polícia declarou que a cracolândia
carioca do jacarezinho já existia desde 2009.
Em 2009, numa operação “Choque de Ordem” da
prefeitura carioca, cerca de 60 crianças e adolescentes do foram retirados a
força da cracolândia da favela do Jacarezinho. Todos foram encaminhados para a
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
A ação foi efetuada por policiais civis, militares
e agentes da secretaria municipal contra o consumo de drogas e furtos na área.
A ação contou também com a demolição de casas que haviam sido construídas sob a
linha dois do metrô e que serviam como esconderijo aos deliquentes.
A Defensoria Pública
de São Paulo criticou em audiência realizada na tarde desta quarta-feira (11),
na Câmara Municipal, a ação policial que acontece há mais de uma semana na
Cracolândia, no Centro da capital paulista. O defensor Carlos Weis, que
acompanha a ação na região, disse enxergar um “descompasso” nas ações policial
e de assistência social e de saúde na região.
“Estamos com cinco
defensores públicos mais estagiários na Cracolândia desde quarta-feira passada,
e posso contar nos dedos de uma mão quantos agentes municipais de saúde, assistência
social e psicologia vêm.” Weis afirmou que a Defensoria oficiou as secretarias
de Saúde e Assistência Social para saber quais são os procedimentos adotados.
O defensor criticou
também a forma como a PM vem atuando na região. Ele afirmou que os dependentes
são pessoas pobres e desarmadas e que não há sentido usar balas de borracha e
bombas de gás. “Isso ultrapassa o limite do razoável.”
Tomar atitudes no combate ás drogas
requer planejamentos e atuações multiprofissionais. Se hoje o Sistema não
encarrar a problemática das Drogas como uma Epidemia Nacional e o envolvimento da Sociedade Civil; Todos os
Profissionais da Área da Saúde, Todas as Forças Armadas na Prevenção e não da
Repressão para também combaterem as Drogas em todas as nossas fronteiras secas,
fluviais e marítima, estaremos atuando como o governo Paulista, apenas com
ações pontuais em ano de eleição.
Não podemos esquecer-nos deanalisar
profundamente as alterações das leis do tráfico de drogas no território
nacional e identificar a quem interessa o tráfico de drogas Dentro do Brasil.
Trabalho há 28 anos com dependentes
químicos e em todos esses anos posso afirmar que aqui em São Paulo o quadro só
piorou e em outros estados onde ministro palestras e participo de congressos e
seminários e semanas da psicologiao que me chega é que já estar fora de
controle da família e do Estado.
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