
domingo, 31 de julho de 2011
Maconha-Não a Liberação da Maconha-Por João César Mousinho de Queiroz

Chegada do Padre José Ricardo
A comunidade de Ponta da Serra acaba de recepcionar, com grande entusiasmo, o jovem Padre José Ricardo de Barro Sales, mais um vigário paroquial da Paróquia de São José Operário de Ponta da Serra, que tem como Parocho, o Padre Raimundo Ribeiro Filho.
Vejamos as imagens do evento, que prossegue com a concelebração da Santa Missa de posse do mai novo vigário paroquial.
sábado, 30 de julho de 2011
NOTÍCIAS DA RUA MONS. ASSIS - POR DIONÍSIO ALVES
SÁBADO, 30 DE JULHO DE 2011
TERCEIRO DIA DO TRÍDUO
Todos estão sendo convidados.
Amanhã acontecerá a Romaria Eucarística da Paróquia São José Operário de Ponta da Serra, com o seguinte roteiro: saída do início da Rua Bernardo Vieira às 06:00 horas, passando pelo Seminário São José, Catedral de Nossa Senhora da Penha, onde será celebrada a missa,seguindo para o Santuário Eucarístico Diocesano (Igreja de São Vicente), onde haverá Adoração ao Santíssimo Sacramento.
Espera-se cerca de 500 pessoas de todas as comunidades de nossa paróquia.
SEXTA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2011
TRÍDUO EM PREPARAÇÃO A CHEGADA DE PADRE RICARDO
No primeiro dia do tríduo, o tema foi a Eucaristia, momento em que o padre Raimundo Ribeiro Filho, pároco de Ponta da Serra, fez uma bela homilia sobre ela, explicando que somente o sacerdote pode realizar essa sacramento.
Hoje o tema será o "sacerdote", prosseguindo até amanhã dia 30.
PREFEITURA RESTAURA CALÇAMENTO DA MONSENHOR ASSIS
Esses buracos estavam prejudicando a trânsito nessa artéria, que liga o centro ao Bairro do Marmeleiro.
Esss trabalho pode ter sido resultado do program "meu bairro na tv", veiculado nos últimos dias pela TV Verdes Mares Cariri, de Juazeiro do Norte.
QUINTA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 2011
A RUA MONSENHOR ASSIS SE PREPARA PARA A RECEPÇÃO AO PADRE RICARDO
A festa faz parte da Romaria Eucarítica Paroquial de Ponta da Serra, onde as comunidades que compoem a nossa paróquia peregrinarão pelo Seminário São José, Igreja Catedral (onde será celebrada a missa) e terminarão no Santuário Eucarístico Diocesano, por volta do meio dia.
O Santuário Diocesano foi idealizado e construido pelo atual párco de Ponta da Serra, Padre Raimundo Ribeiro Filho, que fez uma permuta de funções com o atual Reitor Monsenhor João Bosco Cartaxo Esmeraldo, que antes fora Pároco de São José Operário, de Ponta da Serra.
Para a romaria e a missa espera-se cerca de 500 pessoas na missa da catedral.
À noite o Padre Ricardo rezará sua primeira missa em Ponta da Serra, sendo recebido no início da Rua Bernardo Vieira, como sempre acontece em momentos de festa na sede de nossa paróquia. Para esse evento contamos com todos paroquianos, principalmente para os residentes próximos a sede, Ponta da Serra.
O clero de Ponta da Serra passa a contar com três padres e um diácono, sendo eles: Padre Raimundo Ribeiro Filho (Párco), Padre Paulo Francisco de Moura e Padre José Ricardo de Barros Sales (Vigários Paroquiais) e o Diácono Francisco Dionísio Alves.
Desejamos um bom início de vicariato paroquial ao Padre Ricardo.
DIÁCONO DIONISIO NA REUNIÃO DO CMDS
A reunião foi coordenada pelo presidente do conselho Francisco de Assis Santos e contou com a presença de muitos conselheiros.
O assunto principal da reunião foi o Seguro Safra 2012.
FONTE:
Museus do Crato serão informatizados e modernizados até o final do ano
PROGRAMAÇÃO DO CCBNB DE AGOSTO 2011 - Primeira Semana

Dia 01, segunda-feira Fechado
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Um mundo novo que surge Delúbio Soares (*)
Os chineses estiveram separados do mundo por milênios, ancorados em uma cultura sólida, em crenças profundas, em sabedoria invejável, por uma muralha instransponível e, por último, por um regime fechado e dogmático. Mas, por obra justamente da solidez cultural, da sabedoria que se lhes reconhece, do pragmatismo que esbanjam em tudo o que hoje fazem, transpuseram a muralha ideológica e adaptaram o seu regime. Não são mais dogmáticos, senão pragmáticos. E aqueles simpáticos, desajeitados e tímidos seguidores de Mao, o "grande timoneiro", que no início dos anos 70 receberam com festas Richard Nixon, precedido pelo abominável Henry Kessinger, como uma tênue deferência à distensão, poucas décadas depois (o que é nada para um povo que pensa em milênios e para o qual o tempo é matéria-prima particularmente íntima), recomendam juízo aos extravagantes gastadores que um dia fundaram uma grande democracia, um grande capitalismo, um grande país, e hoje patinam feio no processo econômico e enfrentam o ocaso com impensável pequenez interna.
Há países que não eram senão desconhecidos para a grande maioria do mundo. Para os brasileiros, então, nem pensar. Aquele que surge como a grande potência do leste, o parceiro preferencial do Brasil ao lado da África do Sul, India e Coréia do Sul, formando os "BRICS", era, no máximo, a terra do pasteleiro da esquina. Hoje é o mercado promissor, mas também o do presente. A China, a Coréia, a Índia, a África do Sul não são mais "lá longe". Estão, sim, "logo alí".
As oportunidades encurtaram as distâncias mais do que os satélites e os aviões a jato. Os investimentos mútuos, as empresas de ambos os países que apostam em parcerias, que se associam, que celebram protocolos que logo viram contratos e depois tomam vida nas linhas-de-produção. É o amanhã que bateu às portas do Brasil e de seus parceiros nos "BRICS". Enquanto uns tomavam chá e tiranizavam países então paupérrimos e outros olhavam o mundo com a ilusão da chefia mais despótica e do mando amedrontador, esses povos que conheceram a fome e as endemias, o analfabetismo e toda sorte de sofrimentos a que o homem pode ser submetido, buscam ser razoáveis e substituem divergências por convergências, buscando no desenvolvimento econômico e nas parcerias tecnológicas, um caminho comum de prosperidade e realização social.
Faz poucos dias vimos a presidenta Dilma Rousseff abrindo os Jogos Mundiais Militares 2011, no Rio de Janeiro. O inigualável craque Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, acendeu a pira olímpica, e a Chefe da Nação declarou aberto aquele importante certame. Também vimos Dilma dando início à construção de cinco submarinos, sendo um deles à propulsão nuclear, ao cortar, simbolicamente, a primeira lâmina no estaleiro onde serão fabricados em Itaguaí (RJ). Há dois fatos importantíssimos contidos em tais acontecimentos.
O primeiro é o da maturidade de nossa democracia, posta à prova na última eleição presidencial, quando o PSDB e seus aliados fizeram a campanha eleitoral mais sórdida de nossa história política, com toda sorte de acusações, semeando o terrorismo e o medo, além de uma contra-propaganda absolutamente retrógrada quando não difamatória. Apesar disso, vencemos e Dilma se comporta como é de seu estilo, com altivez e sobriedade. Assumiu o comando das Forças Armadas com naturalidade, com grandeza, e as têm prestigiado ao máximo. Não olha para trás, mas para o futuro, com os olhos de visionária e a plena consciência de sua missão histórica. Não é mulher de ressentimentos, é mulher guerreira e competente, pronta para as missões e os desafios a serem enfrentados e vencidos. Dilma é a presidenta do Brasil do século XXI.
O segundo acontecimento é o de que já temos, sem desprezar problemas internos e externos a serem debatidos e equacionados, uma agenda positiva e adequada à nossa nova realidade de potência emergente. Já desenhamos uma nova sociedade, com a chegada de trinta milhões de brasileiros à classe média e com indicadores sociais e econômicos incomparáveis aos dos anos infâmes do tucanato. Agora já podemos e devemos pensar em nossa defesa externa, na melhor qualidade do patrulhamento de nossas fronteiras territoriais e do combate ao narco-tráfico e ao contrabando, de nosso mar e do pré-sal, de nosso imeso espaço aéreo. E a foto da presidenta Dilma segurando a maquete de nosso primeiro submarino nuclear faz lembrar a de Getúlio Vargas com as mãos enegrecidas pelo petróleo de nosso primeiro poço ou a de Lula entregando a chave da casa própria para uma brasileira idosa, negra, emocionadíssima, que pela primeira vez teria um teto prá chamar de seu. Esse momento é de profunda e transcedental importância para o Brasil que surge, forte, poderoso, cheio de esperança e de futuro para os seus filhos.
A Petrobrás foi bombardeada à exaustão pelo capital internacional com o apoio de quase todos os partidos políticos, de entidades patronais e de grande parte da imprensa brasileira. As bibliotecas estão aí para quem quiser consultar livros, jornais e revistas e se surpreender com o massacre impatriótico promovido contra aquela que hoje é uma das maiores empresas do mundo! Foi Getúlio, com o apoio de estudantes, nacionalistas e militares, quem a criou, contra vento e maré. Lula mudou o curso de nossa história e recuperou um país que havia quebrado três vezes no governo de FHC. Como se não bastasse, colocou o Brasil como sétima economia mundial, acabou com o desemprego e está no coração do povo. Não teve paz do primeiro ao último dia de seu governo. Fez o que fez, foi o Estadista que a história registra, sem o beneplácito da mesma mídia que festeja o octogenário que nos levou repetida e humilhantemente aos balcões do FMI e hoje ocupa seu tempo num instituto fantasma e na defesa da discriminalização da 'canabis sativa' (maconha, para quem não sabe). É o altíssimo preço que pagamos pela ousadia que tivemos de mudar o Brasil para muito melhor.
Há um novo mundo que surge e nele o Brasil tem destaque impressionante. Alguns (o povo, principalmente, que é mais sábio que as elites) captam essas mudanças bem antes. E nesse novo mundo o Brasil não é mais secundário: é protagonista respeitado, senta na mesa principal das discussões, participa das decisões mais importantes.
Escrevo tudo isso para dizer que a história é feita por nós, o povo. Não é feita por Rupert Murdoch. Ele e seus parceiros em todo o mundo a contam durante um certo tempo da forma como querem e bem lhes interessa. Descobertos, publicam uma edição final dizendo "Bye Bye" e a história prosseguirá. Sem eles.
(*) Delúbio Soares é professor
www.twitter.com/delubiosoares
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Meu Bairro na TV visita o distrito de Ponta da Serra, no Crato CET
sábado, 23 de julho de 2011
Cidade acorda para um novo século
O lugar de acolhida da “Nação Romeira” é agora cidade centenária. Juazeiro do Norte comemorou ontem seus primeiros cem anos com desfiles nas ruas e, como não poderia faltar em terra de tantas esperanças e gratidões, devoção nas igrejas.
Às 5 horas da manhã, queima de fogos em praças da cidade anunciava que o relógio regressivo marcando os dias para o centenário estava zerado. Já no começo da manhã, a rua São Pedro, das mais importantes do comércio, parou para acompanhar a passagem de fanfarras, grupos de lapinhas e encenações.
Não faltaram reverências a grandes nomes da história da cidade, como Padre Cícero, beatas Mocinha e Maria de Araújo e Floro Bartolomeu.
Batina, chapéu e cajados preto, o moreno Jackson Roseno, 10, teve o rosto pintado de branco para representar Padre Cícero no desfile cívico da manhã de ontem. “Ele era um padre muito bom que combatia os crimes”, conta Jackson. Para ele, morar na cidade é bom “porque aqui é terra sagrada”.
Logo atrás vinha a mais antiga lapinha em atividade na cidade: a Lapinha Santa Clara, comandada até a morte, em 2009, da mestra da cultura dona Tatai. A tradição, explica Felipe Gomes, coordenador, vem da França, mas ganhou contornos locais. “Tem da representação dos astros até personagens característicos de Juazeiro, como o Padre Cícero”.
O desfile cívico na cidade de tanta religiosidade católica abriu espaço para outros credos, com a passagem de mães e filhas de santo. “Na umbanda também tem padrinho ‘Ciço’, Santo Antônio...”, cita a filha de santo Adelina de Mendonça, 64.
À tarde, casamento coletivo de cem casais marcou a festa pelo centenário no ginásio poliesportivo da cidade. Os vestidos de todas as cores das noivas e os olhares nervosos dos noivos deram a marca na cerimônia.
Ontem foi o dia em que, depois de 23 anos juntos, Sebastião de Melo Neto e, agora com novo nome civil, Ana Rita de Melo, ambos com 40, pedreiro e doméstica, enfim disseram: “aceito”. “Minhas filhas ficaram muito alegres quando souberam”, sorri Ana Rita, que já é avó.
No fim da tarde, depois do atraso de políticos que disputavam lugar na basílica de Nossa Senhora das Dores, o bispo dom Fernando Panico celebrou missa solene. E os festejos não paravam. A programação contava ainda com entrega de comendas, lançamento de selos e carimbos, além de show de Ivete Sangalo e outras atrações.
Protesto
Durante o desfile cívico, servidores públicos municipais fizeram manifestação. Em greve desde junho, eles reivindicam reajuste e adicional de insalubridade, no caso dos profissionais da saúde. De acordo com o prefeito Manoel Santana, foi oferecido “tudo o que era possível dentro do que a lei permite”. Sobre a insalubridade, ele projeta pagamento a partir de janeiro de 2012.Juazeiro do Norte: consagração de um sonho

O centenário de Juazeiro do Norte alcançou o auge, ontem, quando se comemorou a lei de 22 de julho de 1911, que levou o antigo povoado de Tabuleiro Grande à categoria de vila e sede do novo município, tendo como primeiro prefeito o Padre Cícero Romão Baptista. A cidade viria a se transformar num dos maiores centros nacionais da devoção religiosa popular e um ativo centro comercial e produtor graças ao prestígio de seu fundador, que se tornou também um respeitado líder político em sua época.
As características que fariam de Juazeiro um centro atrativo para milhões de nordestinos em busca de um projeto de vida viável, numa região de tantas carências sociais e econômicas, e brutalizada por uma estrutura social e política então enfeixada nas mãos de uma casta proprietária insensível ao clamor do povo, foram forjadas a partir de 1871.
No Natal daquele ano um jovem sacerdote do Crato foi convidado a celebrar uma missa num ajuntamento de casas denominado Tabuleiro Grande. De natureza mística, e profundamente entranhado na cultura regional (por ser igualmente sertanejo), o padre recém-ordenado sentiu-se intimamente chamado a cuidar daquele povo.
Seguindo o exemplo de um missionário regional – o Pe. José Ibiapina – criou irmandades religiosas para servirem de polo aglutinador de sua ação pastoral. As beatas não apenas constituíam um exemplo de devoção religiosa, muito própria da região, como serviam de suporte à ação social do padre, acolhendo e orientando os órfãos. Os rumores de um milagre, acontecido através de uma beata respeitada, espalhou-se como um rastilho de pólvora pela região, atraindo para o povoado os que buscavam um porto seguro para sua fé e para sua vida.
Padre Cícero passou a ser, ao mesmo tempo, líder espiritual, conselheiro, taumaturgo e protetor dos desvalidos, dando refúgio aos que fugiam da opressão da fome e da violência política, transformando-se na autoridade moral mais acatada da região. A partir daí o povoado ganhou impulso graças à fixação no município das pessoas que deixavam suas terras de origem para tentar um novo modo de vida.
Aconselhados pelo padre, que os orientava também nas questões práticas e profissionais, dedicaram-se à agricultura, ao comércio e ao artesanato fazendo de Juazeiro um dinâmico polo de atividade econômica e grande Meca do turismo religioso no Nordeste Setentrional.
FONTE : JORNAL O POVO