Lula reitera no G5 a importância da conversa entre países pobres e ricos
“nós [...] estamos conscientes de que a reforma nos órgãos multilaterais, a começar pelas Nações Unidas, precisa acontecer porque nós estamos sem guardião da paz no mundo inteiro. Se a gente tivesse uma instituição mais representativa, mais legitimada pela mudança da geografia política do Planeta, certamente nós poderíamos agir com muito mais rapidez.”
Em seu discurso no encerramento do encontro do G5, o Lula insistiu no ponto central de seus discursos dos últimos dias: A importância do fortalecimento dos foros multilaterais que juntem, em um mesmo patamar, países pobres e países ricos para discutir soluções para a crise e para questões complexas como o aquecimento global, segurança alimentar e a paz no mundo.
“não adianta a gente aprovar documentos como aprovamos o Protocolo de Quioto e, tantos anos depois, a gente perceber que ele não foi cumprido na sua totalidade. E estão aí os países ricos a exigir que os países pobres sejam responsáveis pela diminuição da poluição no Planeta. [...] é preciso que nós trabalhemos para que as coisas acordadas por todo mundo sejam cumpridas.”
Lula não deixou também de lembrar que a crise econômica mundial não está se resolvendo sozinha, e que muitas medidas são necessárias para solucioná-la, e impedir que volte a ocorrer:
“O que eu não quero é aceitar a ideia de que alguns países ricos estão esperando ver que a natureza, por si só, tome conta da crise econômica, fique tudo como está e não se mude absolutamente nada.”
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Um comentário:
Só está faltando o Zelaia.
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