Na tarde desta quinta feira ( 26.09) se deu a segunda aula
de campo do 2º C – Tarde da Escola
Joaquim Valdevino de Brito, da Disciplina Artes sob a coordenação do professor
João Paulo, dentro do projeto “Conhecendo
o Lugar onde Vivemos”.
Desta vez a comunidade visitada foi a Malhada/Palmeirinha, começando pela antiga
casa de Farinha, onde o Líder Comunitário Zé Dorizo fez uma explanação sobre o funcionamento da referida Casa de Farinha,
explicando etapa por etapa da produção da mandioca bruta até a farinha.
Ele também falou dos processos de modernidade por que passou
a Casa de Farinha, desde o sistema totalmente Manual até o a atualidade, com a
utilização de modernos equipamentos elétricos.
Ele destacou, também, que há anos um grupo de moradores se
organizou, e conseguindo uma linha de créditos compraram a área de terra
onde está instalada a referida Casa de
Farinha, e que há anos participam da Expocrato ,levando essa cultura aos
citadinos e visitantes dessa grande festa.
Em seguida, o
historiador Antonio Correia Lima, que vem acompanhando essas aulas, procurou
falar da origem do lugar e dos seus primeiros moradores e proprietários,
salientando que o primeiro proprietário do Sítio Malhada foi o Sr. Manuel Antonio
de Brito, tronco da família Macário de Brito.
A segunda visita se deu na pracinha da Vila bem em frente à
capela consagrada a Sagra Família, onde o historiador Antonio Correia falou
sobre o Projeto do Padre Frederico Nierhoff que conseguiu recursos para a
construção de várias casas populares e a capelinha, dando, assim, por iniciada
a povoação da Malhada, que hoje já conta com mais de 200 famílias.
Nesta oportunidade, também, foi dado um destaque ao
monumento em homenagem à saudosa líder comunitária Vilanir Teixeira, e sua
importância na organização da comunidade.
Um destaque também para o artesão que trabalha com fabrico de cadeiras
de couro.
Por último, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o
casarão centenário do Sr, Antonio de Brito Correia, outro tronco da família
Brito da Palmeirinha, quando a professora Lúcia Helena, sua bisneta,
gentilmente, mostrou todos os seus cômodos ainda intactos, ressaltando que todo
o trabalho da edificação teve a participação dos escravos do seu bisavô.
Segundo o professor João Paulo a próxima visita será ao
sítio Catingueira, mais precisamente, à Cova da Negra, ao Projeto Verde Vida,
ao Açude de Seu Manezim e à casa de Pedra.
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