Dentro das comemorações do ano sacerdotal, extraímos do Blog do Crato mais uma importante matéria escrita pelo Historiador caririense Armando Lopes Rafael sobre a vida e ações de alguns sacerdotes que prestaram relevantes serviços à Diocese de Crato. Para enriquecer ainda mais a matéria, reproduzinos também na ínterga o comentário do jornalista J. Linderberg de Aquino sobre a referida matéria.
Humilde de origem, pois filho de um modesto ferroviário da extinta Rede de Viação Cearense, Monsenhor Pedro Rocha de Oliveira ocupa lugar na história da Diocese de Crato, como um dos seus mais valorosos sacerdotes. Um homem vocacionado por Deus para a missão de educar e servir aos semelhantes. Foi ordenado presbítero com 23 anos e seis meses de idade. Viveu apenas 57 anos, 34 dos quais exercendo um profícuo ministério sacerdotal. Tão logo foi ordenado sacerdote, Monsenhor Rocha passou a lecionar no Seminário São José, o que fez por seis anos, findos os quais assumiu o cargo de reitor dessa instituição, ali permanecendo por mais 15 anos. Mas suas atividades não se limitavam só a isso.
Humilde de origem, pois filho de um modesto ferroviário da extinta Rede de Viação Cearense, Monsenhor Pedro Rocha de Oliveira ocupa lugar na história da Diocese de Crato, como um dos seus mais valorosos sacerdotes. Um homem vocacionado por Deus para a missão de educar e servir aos semelhantes. Foi ordenado presbítero com 23 anos e seis meses de idade. Viveu apenas 57 anos, 34 dos quais exercendo um profícuo ministério sacerdotal. Tão logo foi ordenado sacerdote, Monsenhor Rocha passou a lecionar no Seminário São José, o que fez por seis anos, findos os quais assumiu o cargo de reitor dessa instituição, ali permanecendo por mais 15 anos. Mas suas atividades não se limitavam só a isso.
Foi, por 24 anos, Provedor do Hospital São Francisco de Assis, sendo que, nos últimos 12 anos de sua vida, residiu no próprio hospital. Por essa atividade ficou conhecido como “O Apóstolo da Caridade”. Simultaneamente, foi jornalista e diretor do jornal “A Ação”, órgão oficial da Diocese de Crato; orientador espiritual da Liga Feminina da Ação Católica; radialista, produtor e apresentador do programa “Consultório da Família”, levado ao ar pelas emissoras de rádio da cidade de Crato; Diretor Diocesano da Obra de Vocações Sacerdotais, entidade responsável pelo financiamento dos estudos de muitos sacerdotes. Sem falar que sempre foi muito requisitado para pregar retiros espirituais.Um dos maiores oradores sacros do Sul do Ceará, Monsenhor Rocha era um líder entre seus colegas de sacerdócio. A muitos desses seus irmãos de ministério amparou, na velhice, dando, assim, o testemunho de um coração misericordioso e solidário. Vários dos pavilhões existentes no Hospital São Francisco foram por ele construídos. Possuía um espírito prático, sendo reconhecido como administrador competente e criterioso.
Certa feita, recebeu uma verba da entidade católica alemã Miserior, destinada à reforma e melhoramentos no Hospital São Francisco. Ao término das obras e como sobrara certa importância do dinheiro recebido, devolveu à instituição doadora essa sobra. Dos alemães, que vieram fiscalizar a construção, ficou este testemunho:– Trata-se de caso único, na história da Miserior.Monsenhor Murilo de Sá Barreto assim se referiu a Monsenhor Rocha, seu antigo mestre:“Era um Reitor amigo, educador coerente, conselheiro paciente, conferencista polivalente, iniciador da Ação Católica nesta diocese, acolhedor dos pobres e dos simples, tanto no Seminário como no Hospital, tanto no confessionário como nas conversas informais de orientação”.Sobre Monsenhor Pedro Rocha de Oliveira assim escreveu Monsenhor Montenegro, no livro O Apóstolo da Caridade:“Monsenhor Rocha era um homem simples, modesto, Sacerdote modelo. Um Santo. Simples como Deus o fez, e a vida não conseguiu jamais desfazer. Era um mesmo para todos. E, no entanto, cada um o sentia como se fosse diferente para cada um. O segredo daquele imenso afeto que todos lhe dedicaram, o segredo do prestígio incomparável que adquiriu, em toda a sua vida, estava em ter vivido não para si, mas para os outros, em Deus e por Deus, no próximo, como um Santo Sacerdote, filho dessa Igreja que ele amava apaixonadamente, até o seu último alento”.
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael
Armando Rafael disse...
LINDEMBERG DE AQUINO escreveu:“Monsenhor Pedro Rocha de Oliveira nasceu em Iguatu, em 22 de maio de 1914. Estudou no Seminário do Crato. Foi ungido presbítero em 5 de dezembro de 1937.Demonstrou, desde os bancos escolares, sólida formação cristã, intelectual e moral. Dedicou-se ao Crato, a ele entregando-se em vida como nenhuma outra pessoa. Foi um dos mais insignes benfeitores da cidade. Tinha formidável lastro cultural. Uma das figuras de prol na ação social.Atuação marcante no Seminário São José, do qual foi reitor, no Hospital Infantil, Maternidade de Crato e no Hospital São Francisco (dos quais foi Provedor); na Rádio Educadora do Cariri e no púlpito de todas as nossas igrejas, Fazia e praticava a generosidade diariamente, sem espalhafato e foram centenas de pessoas por ele assistidas e mantidas com discrição.Faleceu em 26 de janeiro de 1971 e seus restos mortais encontram-se sepultados na capela do Seminário São José, abaixo do túmulo de Santa Maria Goretti por quem tinha devoção”.
Texto e postagem de Armando Lopes Rafael
Armando Rafael disse...
LINDEMBERG DE AQUINO escreveu:“Monsenhor Pedro Rocha de Oliveira nasceu em Iguatu, em 22 de maio de 1914. Estudou no Seminário do Crato. Foi ungido presbítero em 5 de dezembro de 1937.Demonstrou, desde os bancos escolares, sólida formação cristã, intelectual e moral. Dedicou-se ao Crato, a ele entregando-se em vida como nenhuma outra pessoa. Foi um dos mais insignes benfeitores da cidade. Tinha formidável lastro cultural. Uma das figuras de prol na ação social.Atuação marcante no Seminário São José, do qual foi reitor, no Hospital Infantil, Maternidade de Crato e no Hospital São Francisco (dos quais foi Provedor); na Rádio Educadora do Cariri e no púlpito de todas as nossas igrejas, Fazia e praticava a generosidade diariamente, sem espalhafato e foram centenas de pessoas por ele assistidas e mantidas com discrição.Faleceu em 26 de janeiro de 1971 e seus restos mortais encontram-se sepultados na capela do Seminário São José, abaixo do túmulo de Santa Maria Goretti por quem tinha devoção”.
Um comentário:
Antonio.
O Armando presta um valioso trabalho com esse resgate do Mons. Pedro Rocha. Merece portanto nosso aplauso.
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