Por : Fabiana Gomes
Trabalhar na Educação de Jovens e Adultos – EJAExige uma luta constante contra preconceitos. E esses inimigos quase sempre são imperceptíveis, escondidos nas verdades construídas em discursos tão significativos para a nossa formação pessoal e profissional, que chegamos a pensá-los como verdades inquestionáveis e atemporais. Assistimos, diariamente, em carne, osso e alma, ao incrível desfile de todas as estatísticas de evasão burocraticamente registradas nos gráficos e tabelas dos documentos oficiais. E nesse necessário esforço em humanizar índices, códigos e percentuais - característica de quem também quer manter-se gente – reconhecemos, nos excluídos, fragilidades, carências e deficiências que também são nossas. São questões genéricas, estéticas, étnicas, psicológicas, lingüísticas, conjugais, e outras tantas que interrompem ou deturpam, na infância, o sagrado Direito Constitucional à Educação.
Trabalhar na Educação de Jovens e Adultos – EJAExige uma luta constante contra preconceitos. E esses inimigos quase sempre são imperceptíveis, escondidos nas verdades construídas em discursos tão significativos para a nossa formação pessoal e profissional, que chegamos a pensá-los como verdades inquestionáveis e atemporais. Assistimos, diariamente, em carne, osso e alma, ao incrível desfile de todas as estatísticas de evasão burocraticamente registradas nos gráficos e tabelas dos documentos oficiais. E nesse necessário esforço em humanizar índices, códigos e percentuais - característica de quem também quer manter-se gente – reconhecemos, nos excluídos, fragilidades, carências e deficiências que também são nossas. São questões genéricas, estéticas, étnicas, psicológicas, lingüísticas, conjugais, e outras tantas que interrompem ou deturpam, na infância, o sagrado Direito Constitucional à Educação.
Por isso, a EJA não anda em linha reta, por estradas largas, como pretende a matemática das estatísticas, nem se esgota na promoção do aprendizado rápido, num processo alinhavado no imediatismo pragmático, que hoje é parâmetro de validação de muitos projetos. Na verdade, ela se constrói complexamente nas contradições e conflitos que marcam a vida real das pessoas, em suas relações com seus pares, e com as diversas instituições sociais.
Assim, inspirados em Paulo Freire, devemos aprender junto com os nossos alunos a ler o mundo, para em seguida reescrevê-lo, pois como ele mesmo ensinou “o mundo está sendo, o mundo não é”. E somente convencidos da incompletude das pessoas e do mundo, podemos crer no aperfeiçoamento contínuo, na possibilidade de ser e viver melhor e compreender a essência da Educação de Jovens e Adultos. É com esse compromisso que o CEJA Monsenhor Pedro Rocha de Oliveira desenvolve seu Projeto Pedagógico e convida todos os amigos do Blog do Crato para conhecê-lo.
Por: Fabiana Gomes – Coordenadora Escolar do CEJA/Crato.Fabyxgomes@gmail.com
Por: Fabiana Gomes – Coordenadora Escolar do CEJA/Crato.Fabyxgomes@gmail.com
NOTÍCIAS DO CEJA-CRATOCEJA/CRATO INICIA O PROJETO LUZ DO SABER
O Centro de Estudos de Jovens e Adultos Monsenhor Pedro Rocha – CEJA - acaba de implementar o programa LUZ DO SABER. Trata-se de um projeto em que pessoas com idade a partir de 60 anos são alfabetizadas tendo como instrumental técnico os recursos digitais, e como suporte metodológico os referenciais teóricos da obra de Paulo Freire. O Programa LUZ DO SABER adota uma nova perspectiva na alfabetização de jovens e adultos, pois ao tempo em que busca a emersão de quantos estejam ainda na escuridão do não saber, garante a inserção do aluno na cultura digital. Inicialmente, as turmas serão compostas de 15 alunos, e a duração do projeto é de seis meses. A aula inaugural do Programa LUZ DO SABER no CEJA/Crato ocorreu no dia 29 de junho de 2009, contando com as presenças de professores e gestores da casa, além da professora do projeto, Balbina Moreno Diniz, da professora Valdênia Sales Sousa, que colaborou para a formação da turma e da professora Maria Eulália Fulgêncio de Lima, coordenadora do Projeto na CREDE 18. O Projeto é desenvolvido pelo Programa de Atendimento às Pessoas Idosas com Inclusão Digital – PAPI, da SEDUC, com recursos do Programa de Inserção Tecnológica do Governo Federal.
ALUNA DO CEJA/ CRATO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA FOI APROVADA NO VESTIBULAR DA LEÃO SAMPAIO“
A Educação de Jovens e Adultos dá voz aos excluídos”.(Paulo Freire)A aluna do CEJA /CRATO Sonia Sales Nepomuceno pertence, desde 2007, ao grupo de 23 alunos não ouvintes que integram o Projeto “Inclusão na Educação Especial, desde 2007. É a primeira cratense com deficiência auditiva que consegue ingressar na universidade. Sonia passou no Vestibular 2009.1 da Faculdade Leão Sampaio.
Parabéns, Sonia!Fonte: Assessoria de Comunicação do CEJA/CratoMais informações: Av. José Alves Figueiredo, s/n – vizinho ao Tiro de Guerra, telefone: 31021264. E-mail. cejacrato@yahoo.com.br
Postado por jflavio às 2:58 PM
Parabéns, Sonia!Fonte: Assessoria de Comunicação do CEJA/CratoMais informações: Av. José Alves Figueiredo, s/n – vizinho ao Tiro de Guerra, telefone: 31021264. E-mail. cejacrato@yahoo.com.br
Postado por jflavio às 2:58 PM
Extraido do Blog do Crato
6 comentários:
Olá, amigos, Ponta da Serra está de parabéns por ter um blog tão organizado, bonito e independente. Comunicação hoje é um fator decisivo para o desenvolvimento de uma comunidade.
Parabéns, Antonio Correia, parabéns Ponta da Serra!
Fabiana Gomes
Coordenadora Escolar do CEJA/Crato
Olá amiga Fabiana, obrigado pela visita/comentário. O blog da Pónta da Serra estará sempre à sua disposição e do Ceja
Parabéns ao blog pela informação sobre o ingresso de Sônia na Universidade. Posso constatar que a capacidade intelectual e o esforço dela durante sua trajetória de vida sempre foi grande para se afirmar como estudante . Fico feliz de ter compartilhado com ela muitos momentos, de batalhas e de conquistas. Ela merece, a sua vontade de estudar e seguir uma vida acadêmica sempre foi um desejo ardente e é bom que as pessoas tomem conhecimento das competências e habilidades dela e de tantas pessoas que temos ao nosso redor, que são chamadas de especiais. São especiais sim, não por ter um déficit intelectual, físico, motor, mental, auditivo, visual, etc., mas pela forma de serem , de agirem, de trabalharem suas habilidades, suas inteligências e de procurarem desenvolvê-las, porque acreditam em si mesmas e por isso buscam a realização dos seus sonhos. As pessoas precisam conhecer a essência do ser humano, o que vem de dentro deles, pra que não vivamos somente na aparência, no estereótipo, tirando conclusões precipitadas, formando pré-conceitos a partir daquilo que enxergamos só com os olhos. Temos que ir mais além dos nossos olhos, aguçar nossa visão e realmente ver a profundidade das múltiplas inteligências das pessoas, que são expressadas à medida em que ocorre a interação com o meio em que vivem.
Graça Valdevino
Olá amiga, Graça, obg, pela visita comentário ao nosso Blog. Ví esta matéria no Blog do Crato e achei conveniente transportá-la para o nosso Blog. O seu comentário está muito bom e merece ser transformado numa postagem Aguarde
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